Banca de DEFESA: MICHELLE CRUZ COSTA CALHAU

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MICHELLE CRUZ COSTA CALHAU
DATA : 22/08/2024
HORA: 14:00
LOCAL: em sala do portal Conferência Web-RNP (https://conferenciaweb.rnp.br/webconf/ppgbiotec-ufba)
TÍTULO:

Aplicação da ação de nanopartículas no processo de recuperação de petróleo e controle da sulfeto-biogênese (souring)


PALAVRAS-CHAVES:

 

Aguardando a aluna informar.


PÁGINAS: 106
RESUMO:

O uso de nanopartículas em processos industriais, especialmente no controle
microbiológico, demonstra um grande potencial devido às suas propriedades únicas e
versatilidade. Nanopartículas com propriedades antimicrobianas são estratégias
promissoras para a inibição do crescimento de microrganismos e no controle da produção
de sulfeto de hidrogênio (H2S). Esse estudo se propõe a analisar a ação antimicrobiana ou
tóxica de nanopartículas no controle da produção biológica de sulfeto (souring) por
Desulfovibrio vulgaris (bactéria redutora de sulfato), visando tornar o processo de

recuperação de petróleo em poços maduros mais eficiente. Para tanto, os microrganismos-
teste (Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa; Staphylococcus aureus, Bacillus sp e

a BRS D. vulgaris) foram cultivados com a presença do indicador enzimático
iodonitrotetrazolium para verificar sua viabilidade de identificar a atividade metabólica
desses microrganismos o efeito tóxico de nanopartículas de prata, nanocubos de cobre e
nanofios revestidos por cobalto. Adicionalmente, foi determinada a concentração de
sulfato (SO4), para avaliar consumo nas amostras teste com D. vulgaris sob exposição a
AgNPs, através do método de turbidimetria. Os resultados obtidos não evidenciaram
efeito tóxico de nanopartículas de prata em Escherichia coli, Staphylococcus aureus e
Bacillus sp. No que se refere a P. aeruginosa, o efeito tóxico mais significativo foi
observado nos ensaios com exposição à AgNP de produzidas por síntese biológica, com
E50 (efeito em 50% dos organismos) variando entre as concentrações de 14,12 a 47,68
(% v/v) de nanofluido contendo entre 1,52 e 5,14 mg.ml-1 de Ag. Após exposição de
D.vulgaris as diluições de solução de AgNPs na concentração de 10,79 mg/ml de Ag, não
foi observado efeito tóxico, não sendo possível o cálculo da concentração efetiva que

afeta 50% (EC50) da atividade fisiológica em relação ao controle, no entanto, observou-
se uma redução no estímulo a atividade da desidrogrenase nas concentrações: 0,005,

0,054 e 0,107 mg.ml-1, com restabelecimento nas concentrações superiores. Nas
amostras onde houve exposição da D.vulgaris a AgNPs, o consumo de sulfato foi maior
em todas as concentrações testadas em relação ao controle, no entanto, houve uma
redução da taxa de consumo na concentração de 0,054 mg.ml-1. O efeito antimicrobiano
do cobre foi evidenciado em D. vulgaris, onde a concentração efetiva que afeta 50%
(EC50) da atividade fisiológica em relação ao controle foi de 0,55 mg.ml-1 após seis
horas de exposição à solução com nanocubos de cobre. Os testes de exposição da bactéria
D.vulgarisrealizados com solução de nanofios de óxidos de manganês (MnOx) revestidos
com Cobalto (1% - 0,15 mg.ml-1; 5% - 0,75 mg.ml-1 e 10% - 1,5 mg.ml-1) não
apresentaram efeito tóxico, não sendo possível o cálculo da concentração efetiva que afeta
50% (EC50) da atividade fisiológica em relação ao controle. Comparativamente, os
nanocubos de cobre mostraram um efeito tóxico significativo em D. vulgaris, indicando
seu potencial para controle microbiológico da biossulfetogênese na indústria de petróleo
e gás.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1919894 - FABIO ALEXANDRE CHINALIA
Interna - 3530637 - JOSILENE BORGES TORRES LIMA MATOS
Externa à Instituição - LETICIA DE ALENCAR PEREIRA RODRIGUES - Senai
Externa à Instituição - MARIA DOLORES RIBEIRO ORGE - UNEB
Interno - 6285556 - PAULO FERNANDO DE ALMEIDA
Notícia cadastrada em: 21/08/2024 18:54
SIGAA | STI/SUPAC - - | Copyright © 2006-2024 - UFBA