Banca de DEFESA: IVALDA KIMBERLLY SANTOS PORTELA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : IVALDA KIMBERLLY SANTOS PORTELA
DATA : 26/02/2025
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório II da FACED
TÍTULO:

A EDUCAÇÃO FÍSICA NO CURRÍCULO DE UMA ESCOLA QUILOMBOLA NO EXTREMO SUL DA BAHIA: em foco o projeto político pedagógico, a gestão e o corpo docente

PALAVRAS-CHAVES:

Currículo; Educação Física; Educação escolar Quilombola.

PÁGINAS: 95
RESUMO:

Esta pesquisa tem como foco central investigar a participação da Educação Física nas práticas educacionais de formação da Escola Municipal Doutor Sócrates Ramos. A escolha da escola trabalhada na pesquisa deu-se por ser a região territorial de origem da pesquisadora e pela timidez de pesquisas no campo educacional no território de identidade do Extremo Sul da Bahia, em específico, no campo curricular da Educação Física escolar com o atravessamento à povos e comunidades tradicionais quilombolas. Com ênfase no currículo de Educação Física, nas Relações Étnicoraciais e Educação escolar Quilombola. Abordagem adotada constitui-se de um caráter qualitativo e natureza participante. Além do mais, a pesquisa foi centrada na análise documental, explorando as análises das entrevistas semiestruradas respondidas pela professora e diretora. A análise foi elaborada com base no aporte teórico-metodológico da pesquisa, na observação participante além de incorporar os resultados obtidos nas entrevistas para compreender como a direção e professores (as) têm respondido aos desafios da Lei nº 10.639/03 e contribuindo no pertencimento de identidade das crianças quilombolas locais, em particular no que se refere ao ensino de Educação Física nas comunidades quilombolas. Os resultados do estudo apontam que as práticas formacionais em comunidades remanescentes de quilombo, na escola de Volta Miúda, nos mostra desafios e oportunidades para a implementação de uma Educação Escolar Quilombola EEQ de qualidade. A principal dificuldade apontada pela direção da escola é a ausência de um currículo específico para as escolas quilombolas, o que limita a valorização das particularidades culturais ancestrais e históricas dos alunos. A falta de titulação da comunidade também agrava essa situação, impedindo que políticas públicas alcancem com mais frequência o território. Concluímos que a Educação Escolar Quilombola EEQ, Educação para Relações Étnico-raciais ERER são ferramentas que devem ser trabalhadas assiduamente nos currículos, uma vez que, são subsídios legais no desenvolvimento de uma educação contra hegemônica e plural.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1052807 - BRUNO OTAVIO DE LACERDA ABRAHAO
Interna - 4349430 - DENISE MOURA DE JESUS GUERRA
Externo à Instituição - ANTONIO JORGE SOARES - UFRN