PREVALÊNCIA GLOBAL, REGIONAL E NACIONAL, DA DEFICIÊNCIA DE COBRE EM MULHERES, EM IDADE FÉRTIL: REVISÃO SISTEMÁTICA COM METANÁLISE.
Deficiência de cobre; Mulheres em idade fértil; Revisão sistemática; Prevalência;
Este estudo teve por objetivo identificar sistematicamente a prevalência da deficiência de cobre em nível global, regional e nacional (Brasil) de mulheres em idade fértil. Metodologia: Revisão sistemática com meta-análise conduzida de acordo com as diretrizes e recomendações do JBI e redigida com base no PRISMA. A busca foi realizada em 2021 e atualizada em 2024. Os termos controlados pesquisados nos DesCS, MeSH e EMTREE. As bases de dados utilizadas foram MEDLINE via PubMed, Science direct, LILACS, ADOLEC, Scopus, EMBASE, CINAHL, Web of Science, CENTRAL, IMSEAR, PAHOS, WPRIM, IMEMR e AIM. Todo processo realizado em duplicata. A avaliação do risco de viés foi através da lista de verificação de avaliação crítica para estudos de prevalência do JBI. Dados qualitativos realizou-se uma síntese em torno das prevalências das deficiências/insuficiências identificadas nos estudos. Os dados quantitativos combináveis foram sintetizados a partir de meta-análise. Foram incluídos 28 documentos nessa revisão, composta por 9.292 mulheres, de 15 anos a 49 anos. O ano de publicação entre 2003 a 2023 e o desenho de estudo mais prevalente foi o transversal (83%). Dez estudos foram conduzidos na Ásia, 05 na América do Sul, 03 na América do Norte, 05 na África, 02 na Europa, 02 na Oceania e um na América Central. Conclusões: A deficiência de cobre entre as mulheres em idade fértil nos continentes foi de 1,2% a 32,9% na América do Sul, 7% na América do Norte, 10% na Europa, 12,6% a 40,5% na África, de 21% a 45% na Ásia, enquanto que na Oceania foi 22,8%. No contexto brasileiro, mulheres em idade fértil tinham uma prevalência de deficiência de cobre estimada em 3,5%. Um total de 4.353 mulheres gestantes foram incluídas na meta-análise para avaliar a prevalência global da deficiência de cobre, sendo identificada uma prevalência de 12% (ES=0.12; 95%CI: 0.05 - 0.21). Entre as 4.939 mulheres em idade fértil, a prevalência global foi de 17% (ES=0.17; 95%CI: 0.11 - 0.24).