Banca de DEFESA: ISABEL REIS OLIVEIRA DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ISABEL REIS OLIVEIRA DOS SANTOS
DATA : 07/08/2024
HORA: 14:00
LOCAL: https://conferenciaweb.rnp.br/sala/raquel-rocha-dos-santos
TÍTULO:

Avaliação entre o ângulo de fase e características clínicas e antropométricas em pessoas com doença inflamatória intestinal


PALAVRAS-CHAVES:

Doença Inflamatória Intestinal, Doença de Crohn, Retocolite Ulcerativa, Composição corporal; Bioimpedância Elétrica, Ângulo de fase


PÁGINAS: 62
RESUMO:

A perda de peso e desnutrição são prevalentes na Doença Inflamatória Intestinal (DII) e estão relacionadas a desfechos clínicos desfavoráveis, sendo imprescindível a avaliação da composição corporal para monitoramento do estado nutricional. Existem diversos métodos de avaliação da composição corporal, entre eles, a Bioimpedância Elétrica (BIA) que também fornece o valor do Ângulo de Fase (AF), indicador que reflete a integridade da membrana celular e qualidade da massa livre de gordura. O objetivo do estudo é avaliar a associação entre o ângulo de fase e indicadores clínicos e antropométricos em pacientes com doença de Crohn e retocolite ulcerativa. Trata-se de um estudo de corte transversal, realizado com pacientes com Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa, atendidos em um ambulatório de referência no tratamento das DII. A coleta de dados foi realizada a partir de um formulário semi-estruturado, contemplando dados sociodemográficos, clínicos e nutricionais que foram complementados mediante a revisão dos prontuários. O índice de massa corporal e o percentual de perda ponderal foram calculados. A força de preensão manual foi realizada por meio do dinamômetro. Para avaliação da composição corporal, foi utilizada a BIA da marca Biodynamics® modelo 450. O AF foi obtido através da BIA, com ponto de corte de 5,0º indicando normalidade. Foram incluídas 116 pessoas com DII no estudo, o AF esteve normal em 67,2% da amostra e o valor não diferiu entre as pessoas com doença de Crohn e retocolite ulcerativa, nem entre os parâmetros demográficos e clínicos. O AF reduzido mostrou associação com a depleção de massa livre de gordura e a redução da força de preensão palmar. Houve correlação negativa entre o AF, a idade e o percentual de gordura, enquanto que, para o peso, a massa livre de gordura e a força de preensão manual as correlações foram positivas. O AF em pacientes com DII apresenta moderada correlação com a massa livre de gordura e a força de preensão manual, podendo ser um bom indicador da quantidade e qualidade da massa muscular.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 3315542 - RAQUEL ROCHA DOS SANTOS
Externa à Instituição - CARINA ROSSONI
Externa à Instituição - GENOILE OLIVEIRA SANTANA SILVA
Notícia cadastrada em: 29/07/2024 15:14
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