Aprendendo e ensinando a transgredir: caminhos para (re)visitar a sala de aula e potencializar vozes a partir da poesia slam
PALAVRAS-CHAVE: Lei 10639,03; Letramentos de Reexistência ; Oralidade; Pensamento Crítico; Slam.
Este memorial, intitulado “Aprendendo e ensinando a transgredir: caminhos para (re)visitar a sala de aula e potencializar vozes a partir da poesia slam” está sendo desenvolvido no âmbito do Programa de Mestrado Profissional em Letras (PROFLETRAS), da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e apresenta parte da pesquisa que comporta um projeto de letramento, centrado numa proposta antirracista de Ensino de língua, com foco na oralidade e ênfase no gênero slam. O seu caráter propositivo está sendo delineado para futura aplicação no Colégio Estadual Sátiro Dias, situado no município de Salvador Ba e ouras unidades correlatas. A metodologia é de natureza qualitativa se apoia em estudos bibliográficos e documentais e também possui cunho autoetnográfico leva em consideração o percurso que envolve os letramentos da pesquisadora em diferentes fases da vida pessoal e profissional. A pesquisa está ancorada nos aportes teóricos e conceituais: Letramentos (KLEIMAN, 1995; SOUZA,2011), Oralidade (BNCC,2018; HAMPÂTÉ BÂ,1979;2010; SOUZA,2001) Slam (ALCADE,2022; NEVES,2021; DALVA,2019) e Pensamento crítico (hooks,2017;2020). A ideia chave é elaborar estratégias que, a partir dos Novos Estudos dos Letramentos, ampliem os usos da linguagem oral em práticas de ensino de língua portuguesa a partir do fenômeno da poesia oral e performática – Slam. Os resultados da pesquisa deverão gerar um caderno didático denominado “Reexistindo a partir do slam: potencializando vozes nas aulas de língua portuguesa” no intuito de possibilitar discussões que incentivem a criticidade e compreensão das próprias narrativas dos(as) estudantes envolvidos(as) e promover a legitimação dessas vozes a partir de uma perspectiva antirracista e crítica de linguagem.