Banca de DEFESA: LUCIDALVA RANGEL PEREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LUCIDALVA RANGEL PEREIRA
DATA : 23/08/2021
HORA: 14:00
LOCAL: HTTPS://CONFERENCIAWEB.RNP.BR/WEBCONF/PROFLETRAS-UFBA
TÍTULO:

LETRAMENTOS A PARTIR DO RAP: VOZ E VEZ NA AULA DE LÍNGUA PORTUGUESA


PALAVRAS-CHAVES:

 

Letramentos. Rap. Práticas Sociais.


PÁGINAS: 191
RESUMO:

Este trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa feita no âmbito do Mestrado Profissional em Letras da Universidade Federal da Bahia (Profletras/UFBA). Apresenta também, como produto dessa pesquisa, a proposição de um trabalho voltado aos letramentos escolares de alunos(as) do Ensino Fundamental II, estruturada a partir do rap como prática social da juventude negra, observada no contexto de ensino e aprendizagem de língua portuguesa de uma turma de 7º ano de uma escola municipal de Salvador, Bahia, na qual eu me insiro como professora-pesquisadora. Essa proposição é extensiva a outros contextos escolares brasileiros em que o rap se destaque como prática social dos(as) estudantes. A investigação compreendeu a realização de uma revisão bibliográfica, aliada à utilização da autoetnografia e da pesquisa documental, sendo apontada a necessidade de que o estudo e a proposição se direcionassem à educação das relações étnico-raciais, prevista pela Lei 10.639/03. Os principais aportes teóricos que guiaram esse estudo encontram-se em Cavalleiro (2001, 2014), Bento (2012), Freire e Macedo (2011), Gomes (2001, 2005, 2008, 2017), Kleiman (2005, 2007), Munanga (2005, 2020), Passeggi (2008), Rojo (2009), Schneuwly e Dolz (2004), Souza (2011), Street (2014), entre outros autores. A pesquisa mostrou que o trabalho com o rap em sala de aula possibilita explorar as múltiplas linguagens envolvidas nessa prática cultural em uma perspectiva antirracista, em que os(as) alunos(as), deslocando-se da situação de silenciamento que comumente lhes é imposta na/pela escola, podem atuar como enunciadores de suas inquietações e denúncias acerca de sua realidade, de modo a contribuir para sua formação linguística e política. A investigação possibilitou que, na condição de professora-pesquisadora, eu fizesse uma reflexão teórico-crítica-formativa, que aponta para uma mudança de paradigma em minha práxis, em especial no que toca às minhas concepções sobre letramentos e educação, os quais, no cenário educacional brasileiro, não podem se dissociar da perspectiva ideológica e antirracista, capaz de romper com a lógica racional de poder que subalterniza seres e saberes.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1578224 - SIMONE SOUZA DE ASSUMPCAO
Interna - 1818425 - ANA LUCIA SILVA SOUZA
Externa à Instituição - MARIA DA CONCEIÇÃO FERRER BOTELHO SGADARI PASSEGGI - UCSP
Notícia cadastrada em: 06/08/2021 10:19
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