Banca de DEFESA: RITA DE CASSIA ROCHA BASTOS GOMES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RITA DE CASSIA ROCHA BASTOS GOMES
DATA : 28/05/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de Defesas
TÍTULO:

ORALIDADE E ESCRITURA NO CENTRO DA RODA ENTRE NARRATIVAS ORAIS DO RIO SÃO FRANCISCO E A TESSITURA ESCRITA DE NARRATIVAS AFROBRASILEIRAS: LEITURAS POSSÍVEIS


PALAVRAS-CHAVES:

Narrativa oral; Leitura; Literatura afrodescendente; Literatura juvenil; Escritura feminina.


PÁGINAS: 196
RESUMO:

A escritura tecida neste Memorial Acadêmico, apresenta reflexões sobre o projeto de intervenção intitulado Oralidade e escritura no Centro da Roda, entre Gêneros Orais do Rio São Francisco e a Tessitura Escrita de Narrativas Afrobrasileiras: Leituras Possíveis, bem como sobre o meu processo de formação auto-reflexiva. O projeto é fruto das inquietações nascidas nas discussões engendradas no Mestrado Profissional em Letras – PROFLETRAS/UFBA e da minha experiência como professora de Língua Portuguesa, na escola municipal Polivalente de Xique-XiqueBa, ao perceber que meus alunos, muitos deles afrodescendentes, filhos e netos de pescadores, não haviam ainda construído um sentimento de pertença a suas origens étnicas e muito menos consideravam as manifestações orais presentes em seus círculos familiares e sociais como símbolos importantes da cultura da sua região. Pensando então em possibilitar-lhes uma experiência importante para sua formação como pessoa humana e como leitor de literatura, é que foram trabalhadas neste projeto de leitura, aqui apresentado, as narrativas ribeirinhas e a leitura de uma literatura afrobrasileira de escritura feminina, numa tentativa em tornar audíveis vozes que nunca puderam se fazer ouvir na escola. Buscou-se também proporcionar um ambiente leitor que culminasse em reflexões importantes para a construção e o fortalecimento de suas identidades afirmativas e em sua constituição como sujeito leitor, através da leitura e audição de narrativas, tanto orais quanto escritas, que os representassem enquanto ribeirinhos e afrodescendentes. Como resultado do projeto pode-se reconhecer a necessidade em continuar trazendo para o ambiente das aulas de língua portuguesa a cultura popular oral que é vivenciada pelos alunos no seu meio social e familiar, bem como uma literatura juvenil na qual ele se reconheça positivamente como afrodescendente, conferindo a este sujeito condições de se construir, como leitor, mas principalmente como pessoa humana. Os subsídios teóricos que orientaram a presente pesquisa filiam-se aos estudos de Adichie (2017), Aguiar (2013), Alves (2010), André (2012), Bagno (2004), Cavalleiro ( 2018), Coll e Edwards (1998), Cosson (2018), Dalcastagnè (2008), Dalvi (2013), Rezende (2013), Debus (2017), Figueiredo (2009), Franchi (2002), Freire (1979,1987,1998), Gomes (1995), Jover-Faleiros (2013) ,Jung (1993), Kleiman ( 2001, 2005, 2016), Matos ( 2014), Matos e Sorsy ( 2009), Munanga e Gomes ( 2006), Ong ( 1998), Petit (2009, 2010), Ribeiro (2017), Rouxel (2013), Soares (2004, 2011), Solé (1998), Souza e Lima (2006), Souza (2011), Momberger(2011), Pineau (2011), Monteagudo (2011), Traça (1992). Esta pesquisa norteia-se também pela Lei 9394/1996, alterada pelas leis 10.639/03 e 11.645/08, respectivamente. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2767538 - MONICA DE MENEZES SANTOS
Interno - 2522438 - SUZANE LIMA COSTA
Externo ao Programa - 3298497 - NANCY RITA FERREIRA VIEIRA
Notícia cadastrada em: 14/05/2019 11:17
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