É para fazer o quê? Uma experiência de autonomia através do letramento e ludicidade
Injunção. Letramento. Ludicidade. Autonomia.
Durante as rotinas diárias nas aulas de aula de Língua Portuguesa, diversas vezes foi observado um questionamento comum feito pelos estudantes sobre as questões presentes nas atividades que deveriam realizar: é para fazer o quê? Esse questionamento revela que a maioria dos estudantes não possui o discernimento que é necessário para a execução dos exercícios. Isso acaba afetando negativamente os resultados dos índices de aprendizagem e reforçando a ideia de fracasso escolar. Entretanto, tornou-se perceptível que o que gera esse comportamento não é a falta de conhecimento sobre o conteúdo estudado, mas sim, uma insegurança de executar a atividade sozinhos e o medo de errar. Observando essa dinâmica, este trabalho apresenta os aspectos referentes ao texto injuntivo - tipologia presente nos enunciados das atividades escolares. Esses aspectos serão pensados sob a perspectiva do letramento, já que considero que o uso da injunção deve ser feito através de uma prática educativa que possibilite a participação efetiva dos estudantes no processo de aprendizado, a interação com seus pares e a colaboração, para isso, utilizarei os jogos. O objetivo, ao optar por trabalhar com jogos nesta proposta pedagógica, é resgatar uma abordagem mais lúdica, proporcionando então uma abordagem mais prazerosa de um conteúdo curricular, resgatando a autoestima, a autonomia e a segurança dos estudantes a partir de experimentações de sucesso.