PRÁTICAS DE LEITURA NA SALA DE AULA: DISCURSIVIZAÇÃO DA MULHER COM FOCO EM PARÁFRASE E POLISSEMIA
Leitura discursiva, língua Sentidos, Paráfrase, Polissemia.
Neste memorial de formação, narro, descrevo os resultados de uma pesquisa noâmbito do ProfLetras-ILUFBA, na qual reflito sobre o meu processo formativo eapresento um produto educacional (ESBOÇO), voltado para alunos do 9º ano do EF,com uma proposição de práticas de leitura discursiva na sala de aula. Trago adiscursivização da mulher com foco em paráfrase e polissemia para nos ajudar acompreender o funcionamento discursivo da língua em relação à exterioridade. Vistoque a paráfrase é responsável por criar novos dizeres, a partir do que já foi ditoantes e a polissemia, o lugar de deslocamentos, de novas significações, pois ossentidos sempre podem ser outros. Nas práticas de leituras, vamos precisarestabelecer a relação entre o “discurso”, o que está sendo dito no texto; o “sujeito”,posições ideológicas que emergem do que se diz no texto e partem de diferentesformações discursivas; e, por fim, a “história”, fatores inscritos discursivamente namaterialidade linguística analisada, evidenciado onde, quando um texto foiproduzido. Essa tríade serviu de base para construir o dispositivo de leitura queusaremos na leitura dos textos do caderno de atividades. Estando a pesquisa e oproduto ancorados no viés discursivo, aproximei-me da teoria/método AD, defendida,dentre outros autores, por: Coracini (2005), Indursky (2020), Orlandi (2021; 2020;2017; 2018; 2015), Pêcheux (1998; 2015), Magalhães; Kogawa, 2019); Fernandes(2019); Fernandes; Vinhas (2019), Leandro-Ferreira (2019).