EFETIVIDADE DA REABILITAÇÃO PÓS IMPLANTE DE CÉLULAS MONONUCLEARES AUTÓLOGAS EM OSTEONECROSE DA CABEÇA FEMORAL EM MULTICENTROS .
Osteonecrose da cabeça femoral. Implante de células mononucleares autólogas. Reabilitação. Fisioterapia Regenerativa. Protocolo de fisioterapia.
Esta pesquisa tem por objetivo realizar um projeto piloto experimental, em face da pandemia da Covid-19, para testar a efetividade de um protocolo de fisioterapia para reabilitação do paciente após implante de células mononucleares autólogas em osteonecrose da cabeça femoral, com a finalidade de suprir uma lacuna nos multicentros. A metodologia adotada compreendeu um estudo de caso, com abordagem quantitativa e quase-experimental, realizado em 19 pacientes, de ambos os sexos, crianças e adultos, diagnosticados com osteonecrose da cabeça femoral pelo serviço de ortopedia do Hospital Universitário Professor Edgard Santos da Universidade Federal da Bahia (UFBA), e selecionados para o tratamento cirúrgico de implante de células mononucleares autólogas, com a finalidade de diminuir a dor articular e obter melhor função do quadril. Os pacientes selecionados foram divididos em grupos de tratamentos: Grupo 1 Tratamento UFBA (fisioterapia supervisionada pelo serviço da UFBa), Grupo 2 Tratamento Multicentro (fisioterapia realizada em outras Unidades da Federação com suporte remoto do serviço da UFBa) e Grupo 3 Controle (que não realizaram fisioterapia ou fizeram com outro tratamento desconhecido pela pesquisadora). Como resultados obtidos, após o procedimento cirúrgico, os pacientes iniciaram a fisioterapia a partir da primeira semana de pós-operado, seguindo um protocolo de fisioterapia. Mas, até o presente momento somente um N=19 pacientes foram submetidos à cirurgia de implante de células mononucleares autólogas no quadril devido à pandemia (COVID-19), o que resulta na não significância estatística. Dentro desse contexto, se tornou um projeto piloto experimental, na qual a justificativa para potenciais resultados, encontrados até então, possibilitou estudos e aplicação futura em um maior número de pacientes submetidos ao tratamento fisioterapêutico. No entanto, obteve-se êxito em 100% dos pacientes nos orientados e tratados com o protocolo experimental nos multicentros. Assim, a conclusão a que se chegou foi de que face aos resultados obtidos, mesmo de dados incipientes, estes se mostraram promissores para a utilização de um protocolo de fisioterapia em pacientes submetidos à terapia celular em osteonecrose da cabeça femoral, em parceria nos multicentros, sobretudo, por entender que possibilitará junto ao serviço médico fisioterápico a melhoria do processo de gestão, da qual se encontra atrelada às contribuições que proporcionará, em grande escala, com a implantação de novas políticas públicas junto aos multicentros, minimizando os custos operacionais e otimizando os recursos existentes em todas as instâncias – municipais, estaduais e federal – o que, por consequência, facilitará o processo de reabilitação dos pacientes que se habilitam ao implante de células mononucleares autólogas em osteonecrose da cabeça femoral.