PPGSC-P PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA (PPGSC-P) INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA Telefone/Ramal: (71) 3283-7416

Banca de DEFESA: GLEISON ALVES DE SOUZA BATISTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GLEISON ALVES DE SOUZA BATISTA
DATA : 16/12/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Sessão Remota
TÍTULO:

O APOIO INSTITUCIONAL À GESTÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: UMA ESTRATÉGIA PARTICIPATIVA EM CONSTRUÇÃO


PALAVRAS-CHAVES:

Atenção Primária à Saúde; Apoio Institucional; Gestão em Saúde.


PÁGINAS: 94
RESUMO:

O estudo tem como objetivo analisar a contribuição do Apoio Institucional (AI) para a gestão da Atenção Primária à Saúde (APS) no município de Porto Seguro - Bahia. E como objetivos específicos descrever a visão dos gestores e profissionais de saúde da APS acerca do AI; caracterizar as atividades realizadas pela equipe do AI à APS; e analisar os limites e potencialidades da aplicação do modelo do AI na Atenção Primária à Saúde. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo e interpretativo, no qual foram realizadas 23 entrevistas com trabalhadores da saúde, entre apoiadores institucionais da APS, diretores da APS, superintendente da APS, enfermeiros/coordenadores das equipes da ESF e profissionais do NASF. A análise dos resultados demonstra que os entrevistados, em todos os níveis, consideram que o AI contribui com a gestão da APS, porém, em atividades de natureza administrativa que não constituem o papel normativo definido para o AI na APS, que são mais apropriadas para o papel de supervisor. O desconhecimento do papel, a alta rotatividade e as condições de trabalho foram identificadas como fatores limitadores ao exercício adequado do papel, que termina por se configurar muito mais como um auxiliar da gestão, “um resolvedor de problemas”. Ademais, os profissionais que exercem o papel de AI são percebidos com baixa qualificação e submetidos a uma sobrecarga de trabalho, o que dificulta o desenvolvimento das atribuições relacionadas com o modelo do AI da APS. Apesar disso, constatou-se que o AI tem criado espaços de diálogo, escuta e sistematização das práticas de cuidado e de gestão e foi reconhecido como importante elo entre as ESFs e a administração central. Identificou-se, assim, a necessidade de repensar o modelo do AI, suas bases teóricas e metodológicas, condições de trabalho, papel institucional e estratégia de implementação de modo a aproximar sua prática às diferentes realidades dos municípios brasileiros. Conclui-se que o AI se constitui em uma potente estratégia de ressignificação das práticas de gestão, necessitando a adoção de estratégias que possibilitem a implementação do modelo na sua plenitude, fortalecendo os sujeitos, individuais e coletivos, na construção da democracia institucional, na promoção da análise e gestão compartilhada do trabalho, podendo se constituir em uma ferramenta importante para romper o modelo tradicional de administração. Nesse sentido é que o presente estudo propõe, ao final da análise e discussão dos dados, uma proposta de implementação do AI na APS.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - LYGIA MARIA FIGUEIREDO MELO - UFRN
Externa ao Programa - 2769311 - DENISE VIEIRA DA SILVA
Interna - 3359216 - ISABELA CARDOSO DE MATOS PINTO
Notícia cadastrada em: 13/12/2021 08:45
SIGAA | STI/SUPAC - - | Copyright © 2006-2024 - UFBA