PPGSC-P PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA (PPGSC-P) INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA Telefone/Ramal: (71) 3283-7416

Banca de DEFESA: GEISEANE LOPES DE GOIS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GEISEANE LOPES DE GOIS SANTOS
DATA : 29/09/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Sessão Remota
TÍTULO:

UM OLHAR PARA O PROCESSO DE TRABALHO DOS AGENTES DE COMBATE ÀS ENDEMIAS DO MUNICÍPIO DE
CRUZ DAS ALMAS/BAHIA


PALAVRAS-CHAVES:

Agentes de Saúde Pública. Doenças Endêmicas. Fluxo de trabalho. Vigilância em Saúde Pública


PÁGINAS: 83
RESUMO:

Objetivo: Esta pesquisa objetivou descrever e analisar o processo de trabalho dos Agentes de Combate às Endemias (ACE) do município de Cruz das Almas, Bahia, fundamentada nas concepções de Ricardo Bruno Mendes Gonçalves que formulou o conceito de processo de trabalho em saúde caracterizando-o socialmente em elementos constitutivos (agentes, objetos, instrumentos e finalidade). Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de caráter descritivo-analítico, na qual foi realizado um estudo transversal com os ACE da estrutura de vigilância em saúde, em atividade em dezembro de 2020, no município de Cruz das Almas. Para a produção de dados, empregou-se um questionário auto aplicado e semiestruturado, elaborado à luz do referencial teórico e político normativo vigente acerca do exercício profissional do ACE. O banco de dados foi estruturado no software Excel Versão 2016 do pacote Microsoft Office Professional Plus 2019 e as variáveis de interesse foram analisadas através do programa estatístico Stata/MP 15.1 for Windows, sendo representados por meio de tabelas e gráficos. Resultados: Entre os ACE participantes, predominou a faixa etária de 35 a 39 anos, raça-cor negra, sexo masculino e ensino médio completo. Todos trabalhavam sobre regime estatutário, carga horária de 40 horas semanais e 91,89% com faixa salarial entre um e dois salários-mínimos. Arboviroses foi objeto de trabalho de 100% dos agentes pesquisados. Verificou-se insuficiência em valorização profissional, equipamentos, infraestrutura, qualificação, educação permanente em saúde, integração com outros profissionais e setores e incorporação em planejamento, monitoramento e avaliação de ações, assim como lacunas em suas práticas de trabalho. Conclusão: Diante dos resultados encontrados é fundamental que haja investimentos, superando os limites apontados, na perspectiva que o fortalecimento do processo de trabalho dos ACE amplie a resolutividade das ações de vigilância e controle às doenças de transmissão vetorial no município.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - JANETE GONÇALVES EVANGELISTA - FIOCRUZ-MG
Externo à Instituição - AROLDO JOSE BORGES CARNEIRO - SESAB
Presidente - 1226136 - JOILDA SILVA NERY
Interna - 2703891 - LILIANA SANTOS
Notícia cadastrada em: 24/09/2021 16:58
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