PPGSC-P PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA (PPGSC-P) INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA Telefone/Ramal: (71) 3283-7416

Banca de DEFESA: GLEIDSON CARDOSO SPÍNOLA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GLEIDSON CARDOSO SPÍNOLA
DATA : 08/10/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Remotamente
TÍTULO:

Metformina para tratamento do diabetes mellitus na gravidez: resultados de um estudo retrospectivo comparados com as evidências atuais.


PALAVRAS-CHAVES:

Gravidez de alto risco. Diabetes mellitus gestacional. Agentes hipoglicemiantes. Metformina. Avaliação de tecnologias em saúde


PÁGINAS: 118
RESUMO:

Introdução: Com os atuais critérios de diagnóstico do diabetes mellitus (DM) na gravidez, estima-se um aumento de 7,6% para 18% da sua prevalência no Brasil. O descontrole glicêmico aumenta o risco de desfechos materno-fetais e neonatais desfavoráveis. Os hipoglicemiantes orais surgem como alternativa terapêutica antes da insulinoterapia quando não há sucesso nas mudanças comportamentais (dieta e atividade física) e a metformina desponta como uma droga segura e eficaz na gestação. Objetivo: Traçar o perfil sociodemográfico das gestantes atendidas na Maternidade Climério de Oliveira (MCO), com diagnóstico de diabetes mellitus gestacional (DMG) e diabetes pré-gestacional tipo 2 (DM2), tratadas com metformina, observando a convergência das principais complicações gestacionais e dos desfechos materno-fetais com evidências atuais da literatura. Método: Estudo observacional descritivo transversal retrospectivo, envolvendo gestantes diabéticas (DMG ou DM2) que usaram metformina isolada ou associada à insulina. Discussão: Dados de 58 gestantes e entrevistas telefônicas foram analisados com intuito de comparar diversos desfechos materno-fetais com atuais evidências selecionadas numa revisão sistematizada da literatura. Dados sociodemográficos avaliados: raça, grau de escolaridade, renda e local de residência. Desfechos materno-fetais e neonatais analisados: prematuridade; macrossomia ou recém-nascidos grandes para a idade gestacional; internação na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal; hipoglicemia neonatal; Apgar de 5 minutos (> 7); distócia; frequência de cesarianas; partos instrumentais; falha na indução do parto vaginal; alteração metabólica materno-fetal; índice de massa corporal (IMC) no parto e doença hipertensiva específica da gestação (DHEG). Variáveis clínicas relevantes discutidas: idade, paridade, abortamentos e comorbidades. Conclusão: Esta pesquisa com ampla revisão da literatura demonstrou que na população analisada, majoritariamente negra, em condições socioeconômicas e culturais desfavoráveis e sem outros estudos de utilização da metformina na gestação, os resultados convergiram com as atuais evidências da literatura. Adicionalmente, almeja colaborar com a tomada de decisão dos gestores e corpo clínico da maternidade sobre o uso da metformina; com a elaboração de indicadores relacionados ao DM na gravidez e a qualificação profissional para um cuidado específico em DM. Pretende ainda fomentar estudos de efetividade sobre o impacto do uso da metformina nas gestantes de alto risco por diabetes mellitus.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 274.662.485-00 - JANE MARY DE MEDEIROS GUIMARÃES - UFSB
Externo ao Programa - 1993362 - LIDIA LIMA ARAGAO SAMPAIO
Externo ao Programa - 536.432.329-34 - MARIA CRISTINA DE CAMARGO FONSECA - UEFS
Externo à Instituição - ROSEANNE MONTARGIL ROCHA - UESC-BA
Notícia cadastrada em: 05/10/2020 17:13
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