PPGSC-P PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA (PPGSC-P) INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA Telefone/Ramal: (71) 3283-7416

Banca de DEFESA: ANARILDA PIMENTEL COSTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANARILDA PIMENTEL COSTA
DATA : 09/12/2019
HORA: 15:30
LOCAL: sala 05 ISC UFBA
TÍTULO:

PERFIL CLÍNICO, EPIDEMIOLÓGICO E TEMPO DE PERMANÊNCIA EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: ADEQUAÇÃO AS DIRETRIZES DO SUS


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: Unidades de Terapia Intensiva; Hospitalização; Unidades de Internação; Enfermagem


PÁGINAS: 38
RESUMO:

Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) possui, dentre outras funções, o objetivo de reestabelecer a saúde dos indivíduos com patologias graves no sentido de tirá-los da zona de risco para o óbito. Para tanto, possui um aparato profissional especializado e de tecnologias avançadas que visam atender as suas demandas de saúde. Objetivo: Identificar o perfil clínico epidemiológico dos pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva e os fatores associados a longa permanência e sua adequação às diretrizes do SUS. Método: Trata-se de um estudo quantitativo do tipo retrospectivo descritivo, realizado com 105 pacientes internados em UTI em um hospital público universitário de Salvador, Bahia, Brasil. Os dados foram coletados entre os meses de setembro de 2017 e abril de 2018 e organizados no Stata versão 13 e analisados descritivamente a partir de distribuição de frequências com vista à caracterização dos sujeitos. Para a análise bivariada foram utilizadas tabelas de contingência com X2 (qui quadrado). O estudo pautou-se ainda nos critérios de tempo de permanência no internamento preconizado pelo o Programa de Controle de Qualidade Hospitalar e Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Resultados: O estudo constatou que o perfil de pacientes tinha como motivos de internação o pós-operatório 54,29% (n=57), sepse 11,43% (n=12) e os problemas cardiovasculares 5,71 (n= 06); a maioria dos pacientes eram hipertensos 53,34% (n=56), 19,05% (n=20) diabéticos e 14,29% (n= 15) cardiopatas. Referente aos hábitos de vida, 12,38% (n=13) consumiam bebidas alcoólicas e quase 10% (n=10) eram tabagistas. Em relação ao uso de dispositivos invasivos, 22,86% (n=24) precisaram de ventilação mecânica, 50,48% (n= 53) de acesso venoso central, 41,90% (n= 44), de monitorização invasiva da pressão arterial média (PAM) e 58,10% (n= 61) fizeram uso de sonda vesical de Foley (SVF). O principal desfecho clínico foi à alta da UTI (83,81%) e a maioria teve tempo de permanência inferior a seis dias (72,38%). Conclusão: A partir desses achados é possível direcionar ações preventivas que contribuam para diminuição do tempo de internamento em UTI’s, como o controle de infecções a partir da utilização de técnicas assépticas no manejo de dispositivos invasivos. Soma-se a isso, ações que podem ser disseminadas para os cenários da Atenção Primária à Saúde, quando se trata de prevenção de hábitos de vida uma vez que, relacionados a doenças de base como hipertensão e diabetes, pode predispor o paciente a outros agravos.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1226136 - JOILDA SILVA NERY
Externo à Instituição - ROSANA SANTOS MOTA
Interno - 183.169.805-68 - SUSAN MARTINS PEREIRA - UFBA
Notícia cadastrada em: 27/11/2019 16:11
SIGAA | STI/SUPAC - - | Copyright © 2006-2024 - UFBA