PPGSC-P PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA (PPGSC-P) INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA Telefone/Ramal: (71) 3283-7416

Banca de DEFESA: AMANDA COSTA MELO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : AMANDA COSTA MELO
DATA : 11/04/2024
HORA: 10:00
LOCAL: Reunião https://us06web.zoom.us/j/82299642979?pwd=3IBRKB2PISQTLuBpy9qg278OUEvKNl.1
TÍTULO:

IMPACTO DO PLANO ESTADUAL DA MÃE SAUDÁVEL NO ENFRENTAMENTO DA SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA BAHIA


PALAVRAS-CHAVES:

Política pública; Avaliação de Impacto; Série temporal interrompida; Análise de regressão linear de Poisson ; Sífilis Congênita; Transmissão Vertical da Sífilis, Vigilância Epidemiológica


PÁGINAS: 104
RESUMO:

Introdução: Em 2017 o Plano Estadual da Mãe Saudável (PEMS) foi lançado pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (SESAB) com o propósito de mitigar os impactos da epidemia de sífilis congênita (SC), doença de elevada magnitude e transcendência no estado. Objetivo: Realizar a avaliação de impacto do PEMS no enfrentamento da SC na Bahia. Métodos: Esta investigação integra dois estudos: 1- descritivo e 2- estudo quase-experimental. Para o primeiro, utilizou-se: análise epidemiológica da sífilis congênita no estado em uma série temporal, entre outubro de 2014 a dezembro de 2019. No estudo quase-experimental realizou-se avaliação de Impacto do PEMS, usando o método de análise de séries temporais interrompidas (ITS) com regressão linear de Poisson. Calculou-se avaliação de impacto e as mudanças na tendência, antes, e depois das ações gerais para os municípios não prioritários (n=395) e ações específicas para os municípios prioritários (n=22). O período foi claramente definido como início da intervenção, maio de 2017, totalizando 32 meses pré–intervenção, outubro de 2014 a abril de 2017, e 32 meses pós-intervenção, maio de 2017 a dezembro de 2019. Resultados: Foram apresentados em dois artigos: Artigo 1- Análise epidemiológica da SC no estado em uma série temporal, entre outubro de 2014 a dezembro de 2019. Foi possível analisar que a sífilis não é igual para todos, e existem aspectos sensíveis ao Plano. A incidência da SC foi, além de elevada, crescente na Bahia até 2018, após 1 ano de implementação do PEMS, e em 2019 apresentou pela primeira vez no estado tendência a redução. O indicador de proporção de TVS apresentou uma tendência decrescente ao longo de toda série temporal analisada, podendo apresentar variações devido a falhas quanto ao processo de notificação no Sinan e investigação de casos. Artigo 2- Avaliação de impacto do PEMS no enfrentamento da SC no estado. Os municípios não prioritários apresentaram maior redução (mudança de nível e de tendência) em comparação aos prioritários do estado. O modelo de regressão linear de Poisson revelou mudanças de nível após a intervenção, com ambos os indicadores nos municípios não prioritários, houve redução no número médio mensal de casos por 1.000 nascidos vivos, com diminuição de 17% (- 0,17; RR 0,831; IC 95% 0,827- 0,836) e registra redução na proporção de transmissão vertical da sífilis de 39% (RR 0,61; IC 95% 0,603- 0,623). Conclusão: O levantamento da série temporal permitiu demonstrar a evolução da SC no território baiano antes e depois da implementação das ações do PEMS no estado. A avaliação de impacto do Plano permitiu verificar que após 32 meses de intervenção houve redução de nível e de mudança de tendência de curso da sífilis congênita nos municípios não prioritários do estado da Bahia.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 1103090 - DANDARA DE OLIVEIRA RAMOS
Externo à Instituição - DJANILSON BARBOSA DOS SANTOS - UFRB
Presidente - 1217741 - MARCOS PEREIRA SANTOS
Interna - 3498044 - MONIQUE AZEVEDO ESPERIDIAO
Notícia cadastrada em: 09/04/2024 13:46
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