Banca de DEFESA: ELBA MÁRCIA DE MORAES SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ELBA MÁRCIA DE MORAES SANTOS
DATA : 21/12/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Instituto Multidisciplinar em Saúde - UFBA
TÍTULO:

CONHECIMENTO E PARTICIPAÇÃO EM PROGRAMAS PÚBLICOS DE ATIVIDADE FÍSICA: UM RECORTE DA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL, PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE (PNS), 2019.


PALAVRAS-CHAVES:

Exercício físico; Promoção da saúde; Adulto; Política Pública; Barreiras.


PÁGINAS: 107
RESUMO:

Introdução: Os programas públicos de Atividade Física (AF) visam ampliar o acesso à pratica de AF. Porém, um percentual considerável de brasileiros não conhece e não participa destes programas e elencam diversas barreiras para participação, com destaque para região Nordeste pioneira na implantação de programas públicos de AF. Objetivos: Investigar a prevalência e os fatores associados ao conhecimento e a participação em adultos do Nordeste e do Brasil nos programas públicos de AF e as principais barreiras para a participação nos mesmos. Métodos: Estudo transversal da Pesquisa Nacional de Saúde (2019), com adultos do Nordeste (30.702), que responderam à pergunta sobre conhecimento dos programas públicos de AF, e com adultos do Brasil (n=17.652) e do Nordeste (n=6.197), que conheciam, mas não participavam destes programas. A regressão de Poisson com variância robusta foi utilizada para estimar a associação entre variáveis do domicílio, sociodemográficas, de apoio social e relacionadas a saúde com o conhecimento e a participação em programas públicos de AF. Para comparação das prevalências das barreiras para participação conforme variáveis sociodemográficas foi utilizado o teste Qui-quadrado. Resultados: A prevalência de conhecimento de programas públicos de AF foi de 24,3% (IC95%: 23,2-25,4) e a de participação entre os que conheciam foi de 9,7% (IC95%: 8,8-10,7). Maior renda familiar per capita, receber visita da Equipe de Saúde, sexo feminino, idade acima de 34 anos, maior escolaridade, possuir trabalho remunerado, ter apoio social em atividades de mobilização social, sobrepeso/obesidade e referir uma ou mais doenças crônicas associaram-se positivamente ao conhecimento de programas públicos de AF. Para a participação em programas públicos de AF, o trabalho remunerado associou-se negativamente e um maior apoio social em atividades de mobilização social associou-se positivamente. As principais barreiras para a participação nos programas públicos de AF no Brasil (BR) e no Nordeste (NE) foram: falta de interesse (42,2% BR e 45,1% NE), horário de funcionamento (32,8% BR e 30,6% NE), distância do domicílio (11,2% BR e 11,8% NE) e problemas de saúde ou incapacidade física (8,1% BR e 8,4% NE). As variáveis sexo, idade, estado civil, escolaridade, renda familiar per capita e trabalho remunerado foram as que apresentaram associação com as principais barreiras em ambos os recortes geográficos. Conclusão: Os achados do presente estudo sinalizam a necessidade de reestruturação dos programas públicos de AF com vistas na atuação dos fatores que interferem no conhecimento e na participação nesses programas e em estratégias que minimizem as barreiras a participação nos mesmos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1634511 - VANESSA MORAES BEZERRA
Interna - 1524763 - DANIELLE SOUTO DE MEDEIROS
Externa à Instituição - AMANDA CRISTINA DE SOUZA ANDRADE - UFMT
Externo à Instituição - ADALBERTO APARECIDO DOS SANTOS LOPES - UFMG
Notícia cadastrada em: 16/12/2022 15:22
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