PPEQ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA (PPEQ) ESCOLA POLITÉCNICA Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: CÉLIA KARINA MAIA CARDOSO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CÉLIA KARINA MAIA CARDOSO
DATA : 30/01/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de aula do PPEQ, Escola Politécnica
TÍTULO:

ESTUDO CINÉTICO E DE EQUILÍBRIO DE ADSORÇÃO DE PETRÓLEO UTILIZANDO FIBRAS DE COCO PRÉ-TRATADAS


PALAVRAS-CHAVES:

fibra de coco, líquido iônico prótico, petróleo, adsorção, cinética.


PÁGINAS: 88
RESUMO:

Apesar da variedade de fontes de energia renováveis da atualidade, as fontes de origem fósseis ainda são as principais do mundo. O crescimento da produção do petróleo que favorece a estabilidade da economia através dos impactos positivos no setor social, científico e tecnológico é o mesmo que apresenta sérios riscos ao meio ambiente e consequentemente à saúde humana. A catástrofe de derrame de petróleo ocorrida recentemente no litoral brasileiro serve como um alerta para que sejam desenvolvidas pesquisas que contemplem a prevenção de acidentes ambientais, sobretudo o desenvolvimento de processos e produtos biotecnológicos para limpeza de ambientes marinhos. Com isso, a utilização de sorventes naturais para remediar áreas impactadas tem sido uma alternativa promissora, uma vez que são biodegradáveis e disponíveis na natureza. Diante disso, esse trabalho tem o objetivo de comparar a utilização de fibras de coco residuais (Cocos nucifera L.) in natura e pré-tratadas com Líquido Iônico Prótico (LIP) [2-HEA] [Ac] e por mercerização/acetilação para remediar petróleo derramado no ambiente marinho, a partir de uma simulação hidrodinâmica em escala laboratorial. Foram realizados pré-tratamentos químicos (métodos tradicionais: mercerização/acetilação, e inovador: com LIP), caracterização das fibras (in natura e tratadas) a partir do Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV) e Espectroscopia no Infravermelho com Transformada de Fourier (FITR), e o teste de cinética e de equilíbrio de sorção utilizando petróleo da Bacia de Campos e água salina artificial. Verificou-se que a estrutura morfológica das fibras tratadas com LIP apresentaram uma maior quantidade de poros e que as fibras mercerizadas/ acetiladas apresentaram uma superfície mais rugosa, quando comparadas com as fibras in natura. Quanto à cinética de sorção, foi possível observar que o tempo não influencia a sorção, sendo necessário um pequeno tempo de contato entre o adsorvato e adsorvente para ocorrer a biossorção. O modelo cinético que mais se ajustou aos dados experimentais foi o de pseudo-segunda ordem, indicando que a etapa limitante do processo é a quimiossorção. Além disso, os biossorventes entraram em equilíbrio de sorção a partir de 6,0 mL de petróleo derramado em 94,0 mL de água salina. Os dados experimentais possuíram maior correlação com os dados do modelo de Sips para todas as fibras estudadas, indicando que a adsorção se reduz a isoterma de Freundlich (multicamadas) em baixas concentrações de petróleo e a Langmuir (monocamadas) em altas concentrações. Por fim, as fibras tratadas com LIP adsorveram 25,5% (5,37 g/g) a mais do que a fibra in natura (4,00 g/g) e 20,5% a mais que as fibras mercerizadas/acetiladas (4,27 g/g). Com base nesses resultados, pode-se afirmar que as fibras tratadas possuem maior capacidade de adsorver petróleo do que as fibras in natura, e as fibras tratadas com LIP possuem maior capacidade de sorção em relação às fibras tratadas convencionalmente, podendo ser utilizadas em derrames de petróleo.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 837.498.294-20 - ANA KATERINE DE CARVALHO LIMA LOBATO - UNIFACS
Interno - 010.804.875-65 - DENILSON DE JESUS ASSIS - UFBA
Interno - 2897782 - ICARO THIAGO ANDRADE MOREIRA
Externo ao Programa - 2322888 - OLIVIA MARIA CORDEIRO DE OLIVEIRA
Notícia cadastrada em: 29/01/2020 11:42
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