PPEQ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA (PPEQ) ESCOLA POLITÉCNICA Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: MARCOS LAPA BRITO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARCOS LAPA BRITO
DATA : 29/01/2020
HORA: 08:30
LOCAL: Sala de aula do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química, 2º andar, Escola Politécnica
TÍTULO:

COMPARAÇÃO ENTRE A REFORMA AUTOTÉRMICA DO ETANOL E A REFORMA A VAPOR DO METANO UTILIZANDO ANÁLISE MULTIVARIADA


PALAVRAS-CHAVES:

reforma a vapor, análise estatística, energia renovável.


PÁGINAS: 87
RESUMO:

A  reforma  autotérmica  do  etanol é  uma  rota  alternativa à reforma  a  vapor  do metano para se produzir hidrogênio, utilizando matéria-prima renovável e podendo atingir a autossuficiência em seu reator principal.  Este trabalho realizou simulações utilizando o  software de simulação de processo dinâmico Aspen  HYSYS  para  ambas  as  reformas,  a  partir  de  variações  na  temperatura, razão vapor/matéria-prima e razão oxigênio/etanol a fim de compará-los quanto a produção  de  hidrogênio  e  ao  consumo  energético  de  seus  reatores  principais.  Para as  duas  reformas,  encontramos  modelos  matemáticos estatísticos empíricos  significativos    para  produção  de  hidrogênio  e  para  o  consumo  de  energia.   Na  reforma  autotérmica  do  etanol  houve  efeito  quadrático  da  temperatura e  interação  negativa  entre  ela  e  a  razão  oxigênio/etanol para  a  produção de  hidrogênio e para  o  consumo  de  energia  no  seu  reformador.  A  produção máxima da reforma do metano foi de 4,00 molH2/molCH4, nas condições de processo (pressão:  20  bar;  temperatura:  1000 ºC;  vapor/metano:  5,00  mol/mol),  com  uma eficiência  de  90%  e  consumo  de  energia  no  reformador  de  358,51  kJ/molmet.  Já nas condições de pressão:  20 bar; temperatura:  1000 °C; vapor/metano:  5,00 mol/mol; oxigênio/etanol 0,18 mol/mol, a reforma autotérmica do etanol apresentou eficiência de 86,33% e produziu 5,41 molH2/molC2H5OH. Estes resultados representam aumento de 35,25% em relação à reforma do metano com o mesmo gasto energético no reator principal (358,51 kJ/molC2H5OH). Para a reforma autotérmica do etanol, alteração da razão  oxigênio/etanol  para  0,90  mol/mol  não  ocasiona  consumo  de  energia externa pelo reator principal ao apresentar produção 5,00% superior a obtida pela planta com metano de 4,20 molH2/molC2H5OH.  Estes resultados permitem afirmar, que a reforma autotérmica do etanol é competitiva, comparativamente a reforma a vapor do metano, ao produziu maior quantidade de hidrogênio com menor consumo energético.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2195745 - GEORGE SIMONELLI
Interno - 2424038 - JOSE MARIO FERREIRA JUNIOR
Interno - 1701531 - LUIZ CARLOS LOBATO DOS SANTOS
Externo ao Programa - 287292 - JOSE BAPTISTA DE OLIVEIRA JUNIOR
Notícia cadastrada em: 28/01/2020 13:51
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