PPEQ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA (PPEQ) ESCOLA POLITÉCNICA Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: PEDRO MENEZES FRANCA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : PEDRO MENEZES FRANCA
DATA : 17/12/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório José Lourenço Costa
TÍTULO:

ESTUDO DA ADSORÇÃO DE PETRÓLEO UTILIZANDO FIBRA DE
CANA-BRAVA EM REDE DE TECIDO NÃO TECIDO (TNT)


PALAVRAS-CHAVES:

remediação, fibras vegetais, líquido iônico


PÁGINAS: 99
RESUMO:

A Baía de Todos os Santos, é a maior baía do Brasil e apesar do desenvolvimento econômico
gerado, carrega uma série de impactos ambientais para os moradores locais. Embora o número
de acidentes seja pequeno, o tráfego de navios e efluentes da refinaria têm um impacto negativo
bastante significativo na biota, introduzindo contaminantes como petróleo e derivados na água.
A remoção de contaminantes em água de maneira eficiente tornou-se uma questão importante
na atualidade. Dentre os diversos métodos, o processo de adsorção é um dos métodos eficazes
utilizados para a remediação de áreas contaminadas com petróleo e seus derivados. Dessa
maneira, esse trabalho tem o objetivo de investigar um adsorvente natural de fácil obtenção e
baixo custo, como a fibra de cana-brava (Gynerium Sagittatum), na adsorção de petróleo. A
biomassa utilizada foi estudada em sua forma lavada, acetilada e tratada com líquido iônico
[2HEA][Ac]. Todas as fibras foram caracterizadas através de análises termogravimétricas (TG e
DTG), microscopia eletrônica de varredura (MEV), difração de raios-X (DRX), espectroscopia
de absorção no infravermelho por transformada de Fourier (FTIR) e análise da composição
lignocelulósica. Os ensaios de adsorção do petróleo bruto foram realizados em banho
termostático com a fibra nas três formas, variando o tempo para o estudo cinético e a
concentração do adsorvato para o estudo de equilíbrio. O estudo cinético de adsorção do
petróleo permitiu identificar que a fibra lavada atinge sua capacidade de adsorção máxima de
4,3 g de petróleo / g de adsorvente em 90 minutos, ao passo que as fibras acetiladas e tratadas
com líquido iônico atingiram a as capacidades máximas de adsorção de 3,5 g de petróleo / g
adsorvente em 30 minutos. O modelo cinético que mais se ajustou aos dados experimentais foi o
de pseudo-segunda ordem. No estudo do equilíbrio os modelos que apresentaram os melhores
ajustes foram as isotermas de Sips e Toth.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1091039 - SILVANA MATTEDI E SILVA
Interno - 2424038 - JOSE MARIO FERREIRA JUNIOR
Externo ao Programa - 1573162 - ANA CRISTINA MORAIS DA SILVA
Externo à Instituição - LUCIENNE LOBATO ROMANIELO - UFU
Notícia cadastrada em: 28/01/2020 13:21
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