Banca de DEFESA: ANA CAROLINE SANTOS BITTENCOURT

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANA CAROLINE SANTOS BITTENCOURT
DATA : 07/12/2021
HORA: 14:00
LOCAL: https://conferenciaweb.rnp.br/webconf/andre-luis-mattedi-dias
TÍTULO:

A morte nos vivos: pequenas histórias de vida e morte


PALAVRAS-CHAVES:

Morte. Vida. Experiência. Ensino de Ciências. Educação para a morte.


PÁGINAS: 133
RESUMO:

Por que evitamos pensar em nossa própria morte e na morte de quem amamos? Por que a morte
nos causa tanto pavor? Por que fingimos que a morte está morta? Quando estas perguntas
passaram a fazer parte das minhas reflexões íntimas e cotidianas, este trabalho começou a viver.
Na busca por possíveis respostas, fui encontrando outras perguntas: Por que eu, professora de
duas disciplinas [Ciências e Biologia] dedicadas ao estudo da vida e das várias formas como
ela se apresenta, não discutia, em minhas aulas, aspectos relacionados à morte humana? Como
falar sobre a morte em sala de aula? É possível uma Educação para a Morte? Os textos que
compõem esta tese refletem as incertezas e possibilidades que atravessam estas perguntas: 1.
No texto de abertura – A morte está morta? – é possível encontrar a fundamentação teórico-
metodológica que norteou o desenvolvimento desta pesquisa; 2. A Parte I – Revivendo a vida
na morte – retrata algumas das minhas experiências íntimas relacionadas à morte e ao processo
de morrer e, talvez, a leitura destas histórias possam ajudar na compreensão de como cheguei
até aqui; 3. A Parte II – Revivendo a morte na vida dos outros – pode ser lida como o resultado
do meu trabalho de campo, que buscou responder à seguinte questão: Quais os significados que
estudantes do Ensino Fundamental (anos finais) atribuem à morte e ao processo de morrer? Em
busca desses significados, observei, escutei e li um conjunto de relatos de experiências vividas
e compartilhadas pelos meninos e meninas que participaram deste estudo. A
análise/interpretação desses relatos será apresentada através de pequenas histórias de vivos e
histórias vivas de mortos; 4. Por fim, cada leitor ainda poderá debruçar-se sobre um breve
posfácio ou transitórias considerações finais. Espero que esse conjunto de textos possa abrir
espaço, em alguma consciência, para diálogos íntimos sobre a morte e, quem sabe, conversando
e meditando sobre a morte, possamos ouvir melhor as inquietações das nossas próprias vidas.
Todas as histórias, aqui reunidas, são histórias vividas, sentidas, reinventadas e imaginadas. São
histórias que refletem não a morte, mas, sim, o que podemos interpretar e arriscar a discutir: A
morte nos vivos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1808015 - ANDRE LUIS MATTEDI DIAS
Interno - 1745317 - JONEI CERQUEIRA BARBOSA
Interno - 909.409.897-00 - MARCO ANTÔNIO LEANDRO BARZANO - UEFS
Externa ao Programa - 1560720 - SUELY AIRES PONTES
Externa à Instituição - MARIA JÚLIA KOVACS
Externo à Instituição - JOÃO LUÍS ANZANELLO CARRASCOZA
Notícia cadastrada em: 10/12/2021 16:32
SIGAA | STI/SUPAC - - | Copyright © 2006-2024 - UFBA