Banca de DEFESA: BARTIRA FERNANDES TEIXEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : BARTIRA FERNANDES TEIXEIRA
DATA : 28/03/2019
HORA: 08:00
LOCAL: Instituto de Física da Universidade Federal da Bahia
TÍTULO:
SURDOS E OUVINTES JUNTOS NO ESPAÇO ESCOLAR: O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO NÚMERO

PALAVRAS-CHAVES:

 Inclusão. Surdez. Número. Teoria Antropológica do Didático. Ostensivos sensíveis. 


PÁGINAS: 100
RESUMO:

Esta pesquisa, aprovada pelo Comitê de Ética do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), objetivou investigar quais as praxeologias disponíveis e evocadas para o ensino dos números a crianças ouvintes e surdas, filhas de pais ouvintes, a fim de criar situações que possibilitem a construção do número por estas crianças numa sala de aula de Matemática inclusiva. O estudo foi realizado através de observações de classe em duas escolas localizadas em Salvador: uma escola de surdos, vinculada ao Estado da Bahia, e uma escola inclusiva do Município. Sete crianças surdas estudavam na escola específica, com aulas ministradas em Língua Brasileira de Sinais, e uma criança surda frequentava a escola inclusiva, cujas aulas ocorriam em Língua Portuguesa, todas cursavam o primeiro ano do ensino fundamental, formando um grupo de oito alunos participantes. Para atingir este objetivo final, utilizamos a lente da Teoria Antropológica do Didático (TAD), adotamos a perspectiva socioantropológica da surdez, ressaltando a diferença linguística dos surdos e a ausência de intérpretes no primeiro ano do ensino fundamental, percorremos os aspectos epistemológicos e históricos da construção do número e modelizamos as atividades humanas observadas em termos de praxeologias. Recorrendo à dialética ostensivo/não ostensivo, analisamos a evolução dos objetos ostensivos utilizados na escola de surdos, as praxeologias dos professores e dos estudantes, traçando como hipótese de pesquisa o fato de a bagagem praxeológica utilizada para a apresentação dos números não possuir ostensivos sensíveis que possibilitem a construção do número pelos estudantes surdos da escola inclusiva. Tomando as referências didáticas desta dialética, cunhamos a expressão “ostensivos sensíveis”, referindo-se àqueles que favorecem e contribuem para a atividade matemática em questão, sendo esta a nossa contribuição teórica. Os resultados apontam que, numa sala de aula inclusiva, alguns objetos possuem um maior grau de sensibilidade e outros, um menor grau. Grau de sensibilidade que precisa ser considerado na prática dos professores.



MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANDERON MELHOR MIRANDA - UFRB
Interno - 2226324 - ANDREIA MARIA PEREIRA DE OLIVEIRA
Externo à Instituição - CLELIA MARIA IGNATIUS NOGUEIRA - UEM
Presidente - 2138504 - LUIZ MARCIO SANTOS FARIAS
Notícia cadastrada em: 13/02/2019 12:10
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