Banca de DEFESA: IRIS NUNES DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : IRIS NUNES DE SOUZA
DATA : 31/03/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Instituto de Letras - defesa Remota
TÍTULO:

De(s)colonização dos sentidos: urgência necessária para um ensino de Língua Espanhola para Fins Específicos Humanizador-LEFEHU


PALAVRAS-CHAVES:

Língua espanhola; Fins Específicos /Instrumental; Ensino; Interculturalidade, Complexidade


PÁGINAS: 200
RESUMO:

Os chamados cinco sentidos (visão, audição, tato, paladar e olfato) são a porta de entrada para a construção do que denominamos de conhecimento, educação e/ou aprendizagens. As línguas(gens) concretizam saberes, ou seja, a edificação do ser. O fato de termos sido colônia de Portugal, incita-nos a muito mais que (re)existir; impulsiona a nos desacorrentar para prosseguir pelo caminho da (des)colonização da nossa forma de ver, ouvir, tocar, degustar, cheirar e sentir, (re)construindo ethos e epistemologias originárias de nosso locus enunciativo. Por essa razão, essa tese, oriunda de uma geografia e geopolíticas locais, teve como principal objetivo propiciar a de(s)colonização dos sentidos dos participantes da pesquisa e, por conseguinte, a de(s)colonização de saberes ontológicos e epistemológicos, tendo como foco a  aprendizagem de Espanhol em dois contextos: como Língua Instrumental no curso de História da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) e como Língua Estrangeira no curso de Letras da Universidade Federal da Bahia (UFBA). A base teórica se apoiou na Linguística Aplicada, entendida como área que compreende as linguagens em uso social; na Interculturalidade, compreendida como um processo que busca a equidade social entre as pessoas; na concepção de Língua sempre associada à Cultura; e na Complexidade, entendida como religação de saberes. A orientação metodológica foi de escopo da pesquisa qualitativa de cunho etnográfico com recortes auto etnográficos. Os resultados da investigação demonstraram que se faz urgente uma prática pedagógica de Língua Espanhola Instrumental/para Fins Específicos e/ ou Formadora de Professores de Espanhol ou quaisquer outras graduações, que seja (des)colonizadora e, sobretudo, que não faça distinção de disciplinas, pois não há diferença entre um curso de Formação de Professores de Língua Espanhola e o de Licenciatura em História quando o principal objetivo é a (des)construção do sensorial em nossos cursos de graduação. Entretanto, os dados deixam claro que o que diverge, entre um curso e outro, na realidade, são os níveis de conhecimento linguístico dos participantes da investigação, no que diz respeito à língua alvo.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 307008 - MARCIA PARAQUETT FERNANDES
Interna - 1563574 - EDLEISE MENDES OLIVEIRA SANTOS
Interna - 2615558 - CRISTIANE MARIA CAMPELO LOPES LANDULFO DE SOUSA
Externo à Instituição - DIÓGENES CÂNDIDO DE LIMA - UESB
Externa à Instituição - LUANA FERREIRA RODRIGUES - UFAM
Notícia cadastrada em: 13/12/2022 17:21
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