Banca de DEFESA: JEFERSON MUNDIM DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JEFERSON MUNDIM DE SOUZA
DATA : 14/12/2022
HORA: 08:30
LOCAL: https://conferenciaweb.rnp.br/events/defesa-de-tese-do-jeferson-mundim
TÍTULO:

MEMÓRIAS E LETRAMENTOS DE IDOSOS: A LEITURA E A ESCRITA COMO PROCESSO FORMADOR IDENTITÁRIO 

 



PALAVRAS-CHAVES:

Memória, Letramento, Leitura, Escrita, Cultura


PÁGINAS: 230
RESUMO:

O presente trabalho pretende apresentar os eventos de letramentos nas histórias de vida de oito idosos, na faixa etária de 60 a 96 anos, considerados “iletrados” devido ao baixo grau de escolaridade que se constituem em aprendizagens com acessos escolares descontínuos, aparecendo como práticas de letramentos ressignificados em narrativas para a população de São Francis do Conde, lócus da pesquisa. O modelo que se propõe como relevante para esta pesquisa baseia-se nas concepções teóricas do letramento ideológico conforme considerações apontadas por (STREET, 1984; KLEIMAN, 1995; TFOUNI, 2001) e nas atividades discursivas de cada sujeito vinculadas às formações societais (MEY, 2001) em atividades de interação verbal. Aos anciãos, conhecidos como os mais sábios, e, em algumas culturas, como mestres eram incumbidos à tarefa de transmitir para as gerações futuras os conhecimentos, conselhos, histórias de batalhas e cânticos, com a finalidade de preservação da tradição cultural (ONG, 1998).Utilizamos a metodologia da história oral (THOMPSON, 1992; MEIHY, 1994, 2005, 2007; QUEIROZ, 1988; WELLINGTON CASTELUCCI, 2013; ALISTISTAIR THOMSON, 2004), destacando a importância da tradição oral e saberes locais na formação sociocultural de comunidades e as narrativas levantadas a partir dos dados colhidos em entrevistas semiestruturadas (BAUER e GASKELL, 2002). O diálogo com os teóricos nos permitiu compreender as imagens dos eventos de letramentos nos quais esses idosos participaram e nos mostraram como os saberes experienciados por sujeitos que não têm o domínio da leitura e da escrita se constituem corpus de estudo. São muitas vozes presentes nas narrativas que perpassam aspectos sociais, culturais e ideológicos, pois, nas memórias relatadas, os colaboradores atribuem valores e significados à escrita e à leitura como práticas sócio- discursivas, sendo que a escrita exerce um forte poder, pois determina, autoriza, inclui e exclui.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1551106 - SIMONE BUENO BORGES DA SILVA
Interna - 307008 - MARCIA PARAQUETT FERNANDES
Externa ao Programa - 2522438 - SUZANE LIMA COSTA - UFBAExterno à Instituição - HUMBERTO LUIZ LIMA DE OLIVEIRA - UEFS
Externa à Instituição - ZELIA MALHEIRO MARQUES - UNEB
Notícia cadastrada em: 11/12/2022 22:35
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