Banca de DEFESA: LIBÂNIA DA SILVA SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LIBÂNIA DA SILVA SANTOS
DATA : 22/11/2022
HORA: 13:00
LOCAL: meet.google.com/czr-wqmq-obj
TÍTULO:

“ HUMA OBRA ÍMPIA E SEDICIOSA ”: ANÁLISE DE AUTORIA MECÂNICA E EDIÇÃO SEMIDIPLOMÁTICA DE DOCUMENTO APREENDIDO NO CONTEXTO DA CONJURAÇÃO BAIANA


PALAVRAS-CHAVES:

Conjuração Baiana; Paleografia; Diplomática; História; Filologia Textual; Hermógenes Pantoja.


PÁGINAS: 280
RESUMO:

Peter Burke (1992), historiador inglês, ao tratar sobre a importância da adoção de posturas e metodologias que previnam a ocorrência de equívocos interpretativos, avalia que para uma correta interpretação do conteúdo escrito é essencial a compreensão e domínio dos signos e demais aspectos que compõem um documento manuscrito. Insere-se, neste contexto, a relevância e potencialidade investigativa do trabalho filológico, das ações de leitura, transcrição e análise diplomático-paleográfica destes escritos, pois como afirma Celso Cunha (2004), “[...] um manuscrito só é plenamente aproveitável depois de ‘caracterizado’, de sofrer um exame minucioso do ponto de vista codicológico e diplomático”, e os resultados deste exame serão muito mais ricos quando realizados também com as ferramentas teórico-metodológicas da história. Portanto, o objetivo deste trabalho é, a partir da análise da materialidade do manuscrito BR BAAPEB TJBA SRB CAD 577/01 do Arquivo Público do Estado da Bahia, a considerada “subversiva” cópia, traduzida de francês para português de trechos do livro Les Ruines de Palmira, ou méditation sur les révolutions des empires, de autoria do filósofo francês Constantin-François Chassebœuf (Volney), e cotejo com manuscritos complementares realizar a investigação da autoria mecânica – quem escreveu – o referido manuscrito que circulou entre réus da Conjuração Baiana. Identificar o autor deste manuscrito contribui para os estudos das dinâmicas de poder e justiça na Bahia colonial de fins do século dezoito além de demonstrar as possibilidades desta metodologia para estudos sóciohistóricos. A metodologia usada na pesquisa é a construção de uma análise filológica que, articulada com conhecimentos paleográficos, arquivísticos, históricos e diplomáticos, busca explorar os manuscritos em sua complexidade com enfoque em seus aspectos extrínsecos. Dessa forma, conclui-se que a filologia, para além de suas contribuições para estudos do texto e da língua, quando articulada com outras ciências consegue embasar novos campos de estudo, como é o caso da paleografia forense.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2509662 - ALICIA DUHA LOSE
Interno - 2703693 - ARIVALDO SACRAMENTO DE SOUZA
Externo à Instituição - RODRIGO BENTES MONTEIRO - UFF
Externa à Instituição - MARIA CRISTINA CUNHA - U.Porto
Notícia cadastrada em: 21/11/2022 15:49
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