INOVAÇÃO E ECONOMIA DA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
DE ELETRICIDADE FOTOVOLTAICA NO BRASIL
Palavras-chaves: Energia solar, Energia renovável, Economia da energia
Em 2014 o Governo Brasileiro fez história com seu primeiro leilão de energia solar
bem sucedido. Por outro lado a geração distribuída (GD) por fonte solar não tenha
desenvolvido significativamente, apesar do sistema de compensação de energia foi
introduzido em 2012. As razões por trás do desenvolvimento lento da geração distribuída
foram o ICMS, os custos iniciais elevados e a falta de capital, dificuldades de
financiamento, baixo nível de conhecimento sobre a oportunidade e falta de confiança no
modelo. A fim de acelerar a geração distribuída a ANEEL publicou uma atualização das
regras do sistema de compensação. A nova regra (687/15) estabeleceu conceitos modernos
tais como a geração remota e sistemas fotovoltaicos compartilhados. Isso abre o caminho
para os condomínios de energia solar, instalações de geração fotovoltaica na escala
industrial, compartilhadas entre um grande número de consumidores de energia do menor
porte. Os condomínios solares podem ser instalados em locais com altos níveis de radiação
solar e ainda rastreando o sol, significando um aumento de 20% e 25% da produção
respetivamente. O maior porte oferece uma economia de escala aprimorada que resulta em
custos 30% menores por capacidade instalada. Combinado isso significa que a energia
solar custa metade do preço em comparação com instalações de telhado, transformando a
geração solar distribuída economicamente viável no Brasil. Para poder aproveitar estes
benefícios no nível nacional para pequenos consumidores, uma plataforma online foi
proposta.