ASSOCIAÇÃO ENTRE SINTOMAS DE ESTRESSEE ALTERAÇÃO NO CONSUMO DE ALIMENTOS RECONFORTANTES DURANTE A PRIMEIRA ONDA DA PANDEMIA DE COVID-19NO BRASIL
Estresse, Alimento reconfortante, COVID-19, Discentes Universitários, Docentes Universitários
A doença causada pelo novo Coronavírus (COVID-19)levou a umstatusdepandemia
declaradopela Organização Mundial de Saúdeem 2020. Diante da alta transmissibilidade,
número de mortes e falta de tratamento específico, medidas de distanciamento foram adotadas
para minimizar a transmissão e consequências da doença. Essas estratégiaslevaram ao ajuste
dasatividades cotidianas ao ambiente domiciliar, levando universidades, professores e alunos
a se adaptarem aomodeloremotode ensino e aprendizagem que tem a tecnologiacomo
principal instrumentopara aprendizagem. A pandemia da COVID-19 e suas consequências são
fatores estressantese, quando estressados, os indivíduos podem consumir alimentos que ajudam
a lidar com estressores: os alimentos reconfortantes, aqueles que provocamsensação de
conforto e aconchego. O objetivo deste estudo foiavaliar associação entre sintomas de estresse
eo consumo de alimentos reconfortantes emdocentes e discentes de graduação presencial do
Brasil de Instituições de Ensino Superior (IES) públicas e particulares com atividades
presenciais suspensasdurante a primeira onda da pandemia de COVID-19.Trata-se de um
estudoonlinecom maiores de 18 anos, de ambos os sexos, matriculados ou docentes em
exercício de qualquer curso de graduação presencial. Os dados foram coletados entre 15 de
julho e 30 de agosto de 2020, período da primeira onda da pandemia no Brasil. Os participantes
forneceram informações sobre dados demográficos, socioeconômicos, condição de saúde,
prática do trabalho e estudo remotos durante a pandemia; saúde mental; peso e altura
autorreferidos e variação do consumo de alimentos reconfortantes. Foram realizadas análises
de associação, confundimento, modificação de efeito e Regressão logística multinominal. Para
os discentes, todas as análises foram realizadas pela atividade acadêmica (com ou sem
atividades acadêmicas remotas),enquanto para os docentes esta análise ocorreu por sexo
(feminino ou masculino).