Banca de DEFESA: THÁRCIO DA PAIXÃO SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : THÁRCIO DA PAIXÃO SANTOS
DATA : 07/02/2025
HORA: 14:00
LOCAL: forma híbrida: ENUFBA e sala virtual
TÍTULO: FATORES ASSOCIADOS A FRAGILIDADE EM PESSOAS IDOSAS ASSISTIDAS AMBULATORIALMENTE EM UM SERVIÇO PÚBLICO NO NORDESTE DO BRASIL
PALAVRAS-CHAVES: Idoso; Fragilidade; Assistência ambulatorial, Raça/cor
PÁGINAS: 49
RESUMO: Introdução: Fragilidade é definida como um estado de vulnerabilidade fisiológica em que o organismo não consegue responder a eventos estressores. Essa condição clínica está relacionada a desfechos adversos, por isso, a identificação dos fatores associados a manifestação da fragilidade é importante para explicar a sua gravidade. Objetivo: identificar a prevalência e os possíveis fatores associados à fragilidade em pessoas idosas assistidas ambulatorialmente em um serviço público no Nordeste do Brasil. Método: estudo transversal, desenvolvido pelo Centro de Estudo e Intervenção na Área do Envelhecimento (CEIAE), da Escola de Nutrição da Universidade Federal da Bahia (UFBA), com pessoas idosas dos ambulatórios de Nutrição e de Geriatria de um hospital universitário. A síndrome da fragilidade foi identificada na presença de pelo menos três dos seguintes critérios: perda de peso involuntária, fraqueza (força de preensão manual), exaustão (escala de depressão), redução na velocidade da marcha e baixo nível de atividade física. Co-variáveis: sociodemográficas (sexo, idade, escolaridade, renda familiar), dados de saúde (doenças crônicas e medicamentos), hábitos de vida (fumo e consumo de bebidas alcoólicas), dados antropométricos (índice de massa corporal, circunferência da cintura e circunferência da panturrilha) e capacidade funcional. Para investigar os possíveis fatores associados a fragilidade foi realizada uma análise de regressão logística multivariada. Resultados: os dados serão apresentados atendendo ao objetivo específico de identificar os fatores associados à fragilidade em pessoas idosas pretas e pardas. Foram avaliadas 126 pessoas idosas pretas/pardas, com média de idade de 72,83 anos (± 8,96), sendo a maioria do sexo feminino (75,4%). A prevalência de fragilidade foi de 23,0%, e essa condição foi associada a idade avançada (44,8%), doença cardiovascular (24,1%), quedas (41,4%) e circunferência da panturrilha (41,4%). Indivíduos com idade > 80 anos, presença de doenças cardiovasculares e capacidade funcional reduzida apresentaram mais chance de terem fragilidade. Conclusão: Este estudo evidenciou uma alta prevalência de fragilidade em pessoas pretas e pardas e observou-se maior chance de desenvolver a fragilidade para os que tinham idade avançada, doença cardiovascular e declínio funcional.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 4349788 - ANNA KARLA CARNEIRO RORIZ
Externo ao Programa - 1203775 - JONAS GORDILHO SOUZA - UFBAExterno à Instituição - JOÃO ARAÚJO BARROS NETO
Notícia cadastrada em: 03/02/2025 10:14
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