Banca de DEFESA: DIANA CERQUEIRA SANTANA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : DIANA CERQUEIRA SANTANA
DATA : 09/02/2023
HORA: 14:00
LOCAL: https://conferenciaweb.rnp.br/webconf/monica-leila-portela-de-santana
TÍTULO:

Cozinhando em casa durante a pandemia: um estudo em universidades brasileiras. 


PALAVRAS-CHAVES:

COVID-19, universitários, docentes, cozinhar, culinária.


PÁGINAS: 58
RESUMO:

Introdução: A pandemia da COVID-19 iniciou-se no Brasil em 2020 e a primeira onda aconteceu entre o final do mês de fevereiro perdurando até o início de dezembro. Com o contexto da proliferação do vírus, foi necessário a adoção de distanciamento social e o confinamento das pessoas em seus domicílios.  Apesar das consequências negativas, a determinação das pessoas ficarem em casa trouxeram algumas mudanças favoráveis no estilo de vida. Além disso, com a necessidade do distanciamento e isolamento social no Brasil, os estabelecimentos alimentícios (bares e restaurantes) foram fechados, impossibilitando se alimentar fora de casa, e assim ocasionando o aumento do cozinhar no ambiente doméstico. Objetivo: Avaliar os fatores associados a mudanças do cozinhar de brasileiros no ambiente doméstico, durante a pandemia do COVID-19. Métodos: Trata-se de um estudo de corte transversal, proveniente de um projeto guarda-chuva intitulado “Influência da pandemia da COVID-19 sobre a saúde mental e comportamento alimentar de discentes e docentes de Instituições de Ensino Superior: um estudo de coorte”. Amostra não probabilística contemplou discentes e docentes que tinham idade maior que maiores de 18 anos e pertenciam a Instituições de Ensino Superior de cinco regiões do Brasil. Os dados foram coletados entre julho e agosto de 2020 (primeira onda da pandemia) por meio da plataforma virtual Survey Monkey. A variável desfecho deste estudo foi a mudança no cozinhar antes e durante a pandemia da COVID-19. As variáveis de exposição incluíram as condições demográficas (sexo, idade, raça e discente ou docente), socioeconômicas (escolaridade do chefe da família, renda), estado nutricional (autorrelato de peso e altura e IMC), comportamento alimentar (preocupação em prevenir doenças através da alimentação, alimento para conforto emocional e consumo de alimentos ultraprocessados) e segurança alimentar (Escala brasileira de Segurança Alimentar). A análise estatística foi realizada com o software R, versão 4.1.0. Foi aplicado o teste de Qui-quadrado de Pearson para descrever as características da amostra do estudo e para testar as associações de interesse, foi calculada razão de prevalência para dados categóricos. Resultados: Dos 4.220 participantes (docentes e discentes) no estudo, 57,4% passaram a cozinhar mais durante a pandemia e 7,8% o fizeram em menor frequência nesse mesmo período. Os resultados do modelo ajustado indicaram que existiu associação positiva entre o aumento do cozinhar e as variáveis de sexo feminino e maior escolaridade do chefe da família e ser docente. Já os participantes do sexo masculino e com menor escolaridade do chefe da família cozinharam menos. Conclusão: Por fim, foi observado que houve um aumento do cozinhar no ambiente doméstico durante a pandemia da Covid-19, em especial em mulheres docentes de escolaridade elevada. E diminuição do cozinhar entre homens e chefe de família com baixa escolaridade.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1194475 - MONICA LEILA PORTELA DE SANTANA
Externa ao Programa - 1061061 - VIRGINIA CAMPOS MACHADO - UFBAExterna à Instituição - MANUELA MIKA JOMORI - UFSC
Notícia cadastrada em: 24/01/2023 11:44
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