Banca de DEFESA: MATHEUS ANDRADE NASCIMENTO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MATHEUS ANDRADE NASCIMENTO
DATA : 15/10/2021
HORA: 15:00
LOCAL: Videoconferência RNP
TÍTULO:

APLICAÇÕES DO MÉTODO DE RIETVELD NA PETROGRAFIA DE ROCHAS KIMBERLÍTICAS


PALAVRAS-CHAVES:

Refinamento de Rietveld, Difratometria de Raios X, Lamproito, Provincia Kimberlitica Nordestina


PÁGINAS: 96
RESUMO:

A utilização dos raios- X começou em 1895, por Wilhelm Conrad Roentgen. Inicialmente era utilizada

para estudos médicos, até que em 1912 Max Von Laue aplicou a técnica em cristais descobrindo a

difração de raio- X. Logo se obteve uma poderosa ferramenta para estudos científicos, que guiou as

descobertas de todas as estruturas conhecidas até hoje. A análise qualitativa por difração de raios – X se

iniciou a partir de estudos de Bragg, onde se determina que, quando um feixe de raios- X

monocromáticos incide sobre um material cristalino ocorre o fenômeno da difração. Assim para analisar

as fases cristalinas que estão presentes em um pó analisado, é feito um difratograma, que é um gráfico

de intensidade observada. Com o difratograma são calculados os picos de máxima intensidade. O

método de Rietveld foi criado em 1969 por Hugo. M Rietveld, foi inicialmente idealizado para o

refinamento da interpretação de dados dos difratogramas gerados a partir da difração de nêutrons. O

método permite calcular o difratograma padrão de determinada amostra através de um algoritmo com

um padrão difratométrico adequado à fase que se pretende estudar, aplicando para isto o método dos

mínimos quadrados. Assim, comparando os picos experimentais obtidos na amostra desconhecida e o

padrão de pontos calculados é possível se identificar a célula unitária da estrutura cristalográfica. Alguns

destes valores podem ser encontrados em artigos que reportam estruturas parecidas. O estudo

petrográfico clássico em kimberlitos é dificultado pela presença da mineralogia exótica, xenólitos,

xenocristais, e minerais de origem mantélica pouco conhecidos. Além disto a geoquímica destas rochas,

com riqueza de voláteis, favorece os processos tardios de serpentinização, carbonatização e oxidação,

transformando as rochas expostas em superfície e impossibilitando muitas vezes a correta identificação

das fases minerais presentes na amostra. Por estes motivos, o refinamento das análises por 7ifratometria

de raio-X através do método de Rietveld é uma poderosa ferramenta na interpretação petrográfica de

rochas de mineralogia exótica e alterada. Tais informações são essenciais para maior uma melhor

compreensão da natureza e gênese deste importante prospecto mineral. Este estudo tem o objetivo de

aplicar o método de quantificação de Rietveld através de análises por 7ifratometria de raios-x no método

do pó-total para ampliar o entendimento sobre a petrografia do Lamproíto Aroeira. Para isso será

utilizado o software que DIFRAC.TOPPAS no laboratório de tecnologia mineral de raio-x (LAPAG).

A metodologia de trabalho desenvolvida neste estudo focou na seleção de duas amostras representativas

do Lamproíto Aroeira, estas duas amostras foram laminadas em três direções ortogonais, obtendo-se

assim 6 lâminas polido-delgadas e 6 tabletes destas mesmas frações, os quais foram moídos e geraram

o pó analisado por DRX. , assim o estudo da petrografia juntamente com o a aplicação do método de

Rietveld no seu respectivo pó trouxe uma confiabilidade maior as descrições petrograficas e assim

ajudou a identificação de fases exóticas e serpentinizadas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2334411 - DEBORA CORREIA RIOS
Externo à Instituição - JOSÉ MARCOS SASAKI - UFC
Externo à Instituição - DANIEL ATENCIO - USP
Externo à Instituição - PEDRO MACIEL DE PAULA GARCIA - UFMT
Notícia cadastrada em: 08/11/2021 16:54
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