Banca de DEFESA: IVANARA PEREIRA LOPES DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : IVANARA PEREIRA LOPES DOS SANTOS
DATA : 28/07/2021
HORA: 15:00
LOCAL: Videoconferência RNP
TÍTULO:

A PROVÍNCIA KIMBERLÍTICA NORDESTINA: PETROGRAFIA E MINERALOGIA


PALAVRAS-CHAVES:

Kimberlito. Lamprófiro. Diamante.


PÁGINAS: 82
RESUMO:

Kimberlitos são rochas ígneas, alcalinas, de caráter exótico, que representam “janelas do manto”, ligadas geneticamente às mineralizações de diamantes. Atualmente mais de 18 domínios com ocorrências de kimberlitos estão sendo pesquisados no Brasil, distribuídos em mais de 15 estados. Na Bahia, cujos terrenos correspondem majoritariamente ao embasamento precambriano do Cráton do São Francisco, as principais ocorrências de kimberlitos estão localizadas na área de Nordestina, no Nordeste do Estado, no Núcleo Arqueano Serrinha, onde localiza-se o Campo Kimberlítico Braúna, um conjunto de pequenos pipes e diques em fácies hipoabissal, e vários outros corpos ainda não estudados em detalhe. Este volume apresenta o resultado da pesquisa de mestrado intitulada “A Província Kimberlítica Nordestina: Petrografia e Mineralogia”, que hospeda a primeira mina de diamantes em rocha fonte da América do Sul. Os kimberlitos da Província Kimberlítica Nordestina têm como encaixantes as rochas arqueanas e paleoproterozoicas de composição tonalítica-trondhjemítica-granodioritica e rochas alcalinas potássicas e ultrapotássicas de cerca de 2,1Ga. Estas rochas de natureza kimberlítica são até então o único registro de magmatismo neoproterozoico (0,55-0,64Ga) no Núcleo Serrinha e carregam consigo cristais de zircão de proveniência diversa, registrando os resquícios da crosta eo e paleoarqueana e de um evento potássico-ultrapotássico que atua como uma importante fonte de xenocristais de zircão, trapeados e trazidos a superfície pelo magma kimberlítico. Os novos estudos aqui apresentados ratificam a definição da Província Kimberlítica Nordestina que inclui os diques e pipes de Braúna, Icó, Umbu e Aroeira. Os resultados petrográficos aqui reportados não apenas ampliam o conhecimento sobre rochas kimberlíticas (senso lato) brasileiras, mas também colaboram para a melhor caracterização das rochas kimberlíticas que ocorrem na região nordeste da Bahia e contribuem para o melhor entendimento da natureza da litosfera subcontinental e do enriquecimento mantélico nesta região do Cráton do São Francisco.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 2334411 - DEBORA CORREIA RIOS
Externo à Instituição - BASILIO ELESBAO DA CRUZ FILHO
Externo à Instituição - PEDRO MACIEL DE PAULA GARCIA - UFMT
Notícia cadastrada em: 18/10/2021 12:44
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