Banca de DEFESA: MATHEUS CRUZ LIMA PEREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MATHEUS CRUZ LIMA PEREIRA
DATA : 20/01/2021
HORA: 09:30
LOCAL: defesa remota
TÍTULO:

MODELAGEM 1D DA EVOLUÇÃO TÉRMICA DA MATÉRIA ORGÂNICA NA FORMAÇÃO BARREIRINHA, BACIA DO AMAZONAS, BRASIL.


PALAVRAS-CHAVES:

Bacia do Amazonas, Formação Barreirinha; Modelagem 1-D; Maturidade Termica; Intrusões ígneas, Geoquímica.


PÁGINAS: 145
RESUMO:

A Bacia do Amazonas é uma bacia intracratônica que apresenta grandes
volumes de magmatismo básico (basalto e diabásio) ao longo de suas seções
estratigráficas. O contato entre essas rochas alterou os parâmetros
geoquímicos das rochas geradoras de hidrocarbonetos, criando sistemas
petrolíferos atípicos naquela área. A Formação Barreirinha, a rocha geradora
da Bacia, esteve sob efeito do calor advindo das intrusões magmáticas, além
daquele causado pelo soterramento da bacia. O objetivo deste trabalho foi
quantificar e qualificar a matéria orgânica (M.O.) presente nessas rochas
através da caracterização geoquímica e da avaliação térmica feita pela
modelagem 1-D. Os dados dos poços foram fornecidos pela ANP.Os teores de
COT(wt%) nas amostras dessa Formação variaram de 3 a 8% (M.O. de boa a
excelente) com querogênios dos tipos I, II, II / III, III e IV (IV-residual),
mostrando uma evolução térmica em direção ao depocentro da bacia e
naqueles poços com a presença de intrusões ígneas próximas ou dentro da
formação (1-BL-01-PA e 2-OAST-1-PA). Para a modelagem utilizou-se dados
da Pirolise Rock-Eval, reflectância da vitrinita e a temperatura de fundo de
poços (BHT) como parâmetros de calibração. Aplicou-se a cinética do tipo
Behar (1990) tipo TII (PB) e o modelo de evolução térmica Easy_Ro%. Os
resultados desses modelos foram: o entendimento da história deposicional da
bacia, geração de massa (Mtons), modelos de evolução térmica, evidenciando
janelas de geração de óleo e gás e a taxa de transformação. A modelagem
mostrou que nos poços localizados na plataforma, a Fm. Barreirinha não
atingiu maturidade térmica para a geração de hidrocarbonetos, exceto poço 1-
BL-01-PA, esse apresentou maturidade correspondente ao início da janela de
geração de óleo. Os poços localizados no depocentro apresentaram maior
tendência à geração de gás, atingindo a janela de geração de hidrocarbonetos
durante a passagem para o Cretáceo. O poço 2-OAST-1-PA permitiu uma
análise pontual do efeito da rocha intrusiva ao longo dos halos de contato,
evidenciando zonas de geração de óleo, gás seco e gás úmido. Esses dados
permitiram identificar a janela de geração de hidrocarbonetos da Bacia em
diferentes profunidades, os quais foram associados aos efeitos de
soterramento e magmatismo (Penatecaua ou CAMP).


MEMBROS DA BANCA:
Externo(a) à Instituição - HELIO JORGE PORTUGAL SEVERIANO RIBEIRO - UENF
Interno(a) - 268681 - JOIL JOSE CELINO
Presidente - 950.990.506-20 - KARINA SANTOS GARCIA - UFF
Notícia cadastrada em: 20/01/2021 09:12
SIGAA | STI/SUPAC - - | Copyright © 2006-2024 - UFBA