PGGEOFISICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOFÍSICA (PGGEOFISICA) INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: GUSTAVO LAUTON DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GUSTAVO LAUTON DE OLIVEIRA
DATA : 07/02/2019
HORA: 09:00
LOCAL: IGEO
TÍTULO:

 

 

OBSERVAÇÕES DA QUEBRA DE MARÉS BAROCLÍNICAS NÃO LINEARES NA PLATAFORMA NOROESTE DA AUSTRÁLIA DURANTE A ESTRATIFICAÇÃO DE INVERNO




PALAVRAS-CHAVES:

marés internas; bore de maré; ondas internas solitárias; sólitons; boluses turbulentos; quebra de onda.


PÁGINAS: 74
RESUMO:

 

A quebra das marés baroclínicas não lineares que se propagaram em direção à Plataforma Noroeste da Austrália (PNA), durante o final do inverno de 2013, foi detalhada através de uma abordagem empírica de observações in situ. Os eventos de onda suportaram o agrupamento das observações em duas categorias distintas: (1) pré- e (2) pós-quebra da onda. Verificou-se que a transição de (1) para (2) foi caracterizada pelo aumento da inclinação não linear e declínio da dispersão, dois coeficientes que parametrizam os efeitos não lineares na equação de Korteweg-de Vries (KdV). Desta forma, um critério para quebra de onda a partir do parâmetro adimensional que relaciona esses termos, < 1, foi proposto. No primeiro grupo, a parte traseira da maré baroclínica foi inicialmente composta por uma série de sólitons de depressão, então essas formas de onda de alta frequência foram fundidas na face posterior da onda longa, a qual se inclinou e formou um bore de empolamento à medida que diminui. No segundo, como declina abaixo da unidade, a onda quebra e múltiplos boluses turbulentos são produzidos na porção traseira da onda. A cinemática do campo de onda, tomada em conjunto com vários parâmetros empíricos adaptados de soluções numéricas para sólitons de depressão, sugeriu que essas feições turbulentas resultam de quebra do tipo colapsante-mergulhante e que os boluses desenvolveram núcleo aprisionado. Esse resultado explica os fortes eventos de mistura diapicnal e transporte de água e material para dentro da costa, observados durante o final do inverno. De acordo com a literatura, este tipo de evento nunca foi observado durante os meses de verão para a região, contrapondo sugestões preconcebidas de que o campo de ondas internas é de importância secundária na dinâmica da PNA nos meses de inverno. Com base nos resultados, foi proposto um ajuste do critério de localização de quebra para as marés baroclínicas, o que produziu um prognóstico que foi confirmado empiricamente através dos perfis medidos pelo glide



MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1562309 - CARLOS ALESSANDRE DOMINGOS LENTINI
Interno - 1868627 - JANINI PEREIRA
Externo à Instituição - JOAO ANTONIO LORENZZETTI - INPE
Notícia cadastrada em: 06/02/2019 16:30
SIGAA | STI/SUPAC - - | Copyright © 2006-2024 - UFBA