Banca de DEFESA: FRANCIELE OLIVEIRA SANTANA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FRANCIELE OLIVEIRA SANTANA
DATA : 06/12/2019
HORA: 08:00
LOCAL: Instituto de Química
TÍTULO:

Contaminantes/poluentes atmosféricos gasosos em centros urbanos brasileiros


PALAVRAS-CHAVES:

Amostragem passiva, Poluentes gasosos, Centros urbanos


PÁGINAS: 220
RESUMO:

Gases e material particulado como contaminantes/poluentes atmosféricos afetam a saúde da população das cidades, causando danos graves, além de destruir a fauna/flora e danificar aos materiais de edificações e monumentos. As emissões veiculares têm sido consideradas fonte predominante da degradação da qualidade do ar nas grandes cidades. Em 2018, a poluição atmosférica ambiente causou 4,2 milhões de mortes em todo o mundo. Desta forma a população crescente das grandes metrópoles está frequentemente exposta às concentrações de gases que, muitas vezes excedem os padrões de qualidade do ar estabelecidos. Este trabalho fez a avaliação das concentrações de 16 poluentes/contaminantes gasosos em 5 centros urbanos brasileiros (Salvador, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Londrina) com intenso fluxo veicular no período de agosto/2017 a junho/2018, caracterizando fontes e efeitos da sazonalidade, avaliando o potencial de formação de ozônio (OFP) e riscos à saúde. Foram realizadas 6 campanhas simultâneas de amostragens passivas usando o kit AnaliseAr por períodos consecutivos de 7 e 14 dias. Os compostos BTEX foram quantificados por cromatografia a gás (CG) com detecção por ionização em chama (FID), HCOH e CH3COH por cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) com detecção UV-Vis, NOx, NO2, NH3 e H2S por espectrofotômetro molecular UV/VIS e SO2, O3, HCl, HNO3, HCOOH e CH3COOH por cromatografia iônica. O3 foi o poluente gasoso que apresentou maior concentração, na cidade de São Paulo, 58,1 µg m-3, variando de 5,35 a 139 µg m-3 em todos os centros. No entanto, não ultrapassou o limite legislado pelo CONAMA 491/2018 de 160 µg m-3. A maioria dos compostos apresentaram concentrações atmosféricas médias mais altas no período seco. São Paulo e Belo Horizonte apresentaram os maiores níveis de concentração, corroborando com a intensidade da frota veicular, aliada a parâmetros meteorológicos. Os valores de formaldeído e acetaldeído ultrapassaram a suas respectivas recomendações internacionais em todos os centros urbanos e São Paulo e Belo Horizonte apresentaram, níveis de NOx mais altos que o recomendado pela União Européia de 30 µg m-3. As concentrações de benzeno representam valores > 1,7 μg m-3, nível associado à probabilidade de leucemia, de acordo com Organização mundial da saúde (WHO). As razões Tolueno/Benzeno (T/B), Xilenos/Benzeno (X/B), m,p-Xilenos/Etilbenzeno (m,p-X/E) e Formaldeído/Acetaldeído (FA/AA) indicam que as emissões veiculares são as principais fontes destes COVs nos centros urbanos brasileiros. A probabilidade de risco de câncer para adultos por exposição àquelas atmosferas ficou acima do limite estabelecido de 1,0x10-6, pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA, tanto para benzeno, quanto para formaldeído, assim como, para todos os valores de máxima relativos à acetaldeído, com exceção da cidade de Salvador. A emissão de veículos à diesel foi considerada fonte predominante para o aumento das concentrações de óxidos de nitrogênio.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 285528 - VANIA PALMEIRA CAMPOS
Interno - 1553299 - GISELE OLIMPIO DA ROCHA
Interno - 282814 - MARIA DAS GRACAS ANDRADE KORN
Interno - 1143276 - PEDRO AFONSO DE PAULA PEREIRA
Externo à Instituição - MARTA VALERIA ALMEIDA S. DE ANDRADE - UNEB
Externo à Instituição - MARCOS DE ALMEIDA BEZERRA - UESB
Externo à Instituição - MARIA CRISTINA SOLCI - UEL
Externo à Instituição - PÉROLA DE CASTRO VASCONCELLOS - USP
Notícia cadastrada em: 22/11/2019 10:46
SIGAA | STI/SUPAC - - | Copyright © 2006-2024 - UFBA