Banca de DEFESA: KLAUBER VIANA CARDOSO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : KLAUBER VIANA CARDOSO
DATA : 18/08/2023
HORA: 08:30
LOCAL: Defesa Virtual
TÍTULO:

Estudo químico da raíz de Bowdichia virgilioides (Leguminoseae)


PALAVRAS-CHAVES:

Bowdichia, Bowdichia virgilioides, sucupira, isoflavona e alcaloide


PÁGINAS: 146
RESUMO:

Bowdichia virgiliodes Kunt. é uma árvore de médio porte, compreendida na subfamília Papilionoideae e pertencente à família Leguminoseae. A espécie compõe a flora de forma endêmica entre as florestas tropicais da América do Sul e é conhecida popularmente por sucupira em diversas regiões do Brasil, com predomínio no estado da Bahia. O gênero Bowdichia está contido em um conjunto de alto potencial químico e farmacêutico, que vem sendo explorado ao longo dos anos, mas que depende de maior proteção e estudos químicos investigativos. Seu uso na medicina tradicional inclui as cascas do caule com propriedade tônica, antidiarreica, antiulcerativa, hipoglicemiante, reumatológica e as sementes agindo como antimicrobiano dermatológico, por exemplo. A produção de alcalóides por esse vegetal pode representar uma evidência da relação parental com demais gêneros pertencentes à família Leguminoseae. Dessa forma, este trabalho se propôs ao estudo fitoquímico da raiz da espécie B. virgiloides utilizando cromatografia em coluna para análise dos extratos metanólico, hexânico, acetato de etila e butanólico. Foram identificados o lupeol, estigmasterol e sitosterol mais um triperpeno hopano, identificado como 17β-H-Δ 21 hopano (EBV-24). Este último ainda não descrito na espécie e também não evidenciado no gênero. Entre os flavonoides identificados, deve-se destacar, também, 7,3’-diidroxi-4’–methoxiisoflavona (BV-1A), 7,5,4’- tridroxiisoflavona (BV-1B); 2’-hidroxi-4’,6’,3,4-tetrametoxichalcona (BV-5) e 7,2’-diidroxi4’-metoxiisoflavona (BV-7B) isolados da fase metanólica; mais os compostos (5,7-diidroxi-4’- metoxiisoflavona) (EBV-2), 5,7,3’-triidroxi-4’-metoxiisoflavona (EBV-5D), 7,4’-dimetoxi-5- hidroxiisoflavona (EBV-7); 5,2’,4’-triidroxi-7,3-dimetoxi-flavana (EBV-13A), 4,4’-diidroxi7-metoxi-flavana (EBV-13B); 5,7,4’-triidroxi-8-glicoflavona (EBV-14); 5,7,4’-triidroxi-3’- glicoflavona (EBV-22A), isolados da fase acetato de etila e que ainda não haviam sido citados na espécie. Outros flavonoides citados na literatura como oriundos da espécie B. virgilioides puderam ser confirmados como a formononetina e pseudobaptigenina. Entretanto, no presente estudo não foram isolados ou detectados alcaloides citados como comuns na espécie. A determinação estrutural das substâncias foi realizada por técnica espectrométrica de massas e espectroscopia de infravermelho, ressonância magnética nuclear e a comparação com dados da literatura.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1068075 - JORGE MAURICIO DAVID
Interno - 1276681 - RONAN BATISTA
Interna - 1490845 - VALERIA BELLI RIATTO
Externo ao Programa - 1788171 - BRUNO OLIVEIRA MOREIRA - UFBAExterna à Instituição - MARIA DE FATIMA VANDERLEI
Notícia cadastrada em: 04/07/2023 13:20
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