PPEC PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL (PPEC) ESCOLA POLITÉCNICA Téléphone/Extension: Indisponible

Banca de DEFESA: NILSON SANTANA DE AMORIM JÚNIOR

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : NILSON SANTANA DE AMORIM JÚNIOR
DATA : 25/05/2024
HORA: 14:00
LOCAL: on-line /DCTM
TÍTULO:

DESENVOLVIMENTO DE MICROPARTÍCULAS DE LIBERAÇÃO CONTROLADA PARA A REALCALINIZAÇÃO DE ARGAMASSAS E CONCRETOS CARBONATADOS


PALAVRAS-CHAVES:

Micropartículas, Microesferas, Durabilidade, Carbonatação, Realcalinização controlada; Difusão de cloretos


PÁGINAS: 172
RESUMO:

A corrosão do aço presente nas estruturas de concreto armado é um dos principais problemas socioeconômicos contemporâneos, levando a deteriorações precoces das estruturas e prejuízos econômicos significativos. O processo corrosivo é desencadeado pela presença de agentes agressivos que formam pilhas eletroquímicas. Dentre esses agentes danosos, se destacam os íons cloro e o dióxido de carbono (CO2). Com relação ao CO2, o mesmo reage com produtos da hidratação do cimento, em um processo conhecido como carbonatação, resultando na formação de carbonato de cálcio e na consequente diminuição do pH, desestabilizando a película passivadora da armadura e, deixando-a suscetível à ocorrência da corrosão. Com isso, o presente trabalho busca desenvolver micropartículas que se dissolvam (quando solicitadas) e liberem um agente que regule o pH da matriz, fornecendo uma barreira ao CO2 e/ou uma sobrevida às estruturas de concreto armado. As micropartículas foram produzidas utilizando como material de matriz os biopolímeros maltodextrina e quitosana, além de hidróxidos de cálcio, sódio e alumínio como agentes realcalinizantes. Após a produção das microesferas em spray dryer, as mesmas foram caracterizadas para verificar o potencial de realcalinização e a integridade de acordo com a variação de pH do meio. Além disso, com o intuito de se verificar o efeito das partículas poliméricas na matriz cimentícia, foram realizados ensaios físico/mecânicos, calorimetria, tempo de pega e difração de raios X em pastas e argamassas contendo microesferas de maltodextrina e quitosana. Por fim, a partir dos resultados obtidos nesses ensaios, foram moldados e avaliados concretos com a incorporação de microesferas quanto à difusão de cloretos e do CO2. Os resultados indicam capacidade de alcalinização e integridade para as microesferas de maltodextrina. As microesferas de quitosanas necessitaram de modificação química para atingirem a mesma capacidade, apresentando resultados satisfatórios para realcalinização em argamassas carbonatadas com baixa relação água/cimento. Apesar de as microesferas de maltodextrina interferirem negativamente na hidratação e na durabilidade em relação ao ataque por cloretos, houve um ganho em vida útil ao se considerar a profundidade carbonatada.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - EDNA POSSAN
Interno - 2137887 - CLEBER MARCOS RIBEIRO DIAS
Presidente - 1779028 - DANIEL VERAS RIBEIRO
Externo à Instituição - DENILSON DE JESUS ASSIS - UNIFACS
Externo à Instituição - FERNANDO DO COUTO ROSA ALMEIDA - UFMG
Externa ao Programa - ***.706.834-** - JANIA BETANIA ALVES DA SILVA - UFRB
Notícia cadastrada em: 09/05/2024 15:22
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