ENGLISHING: INVESTIGANDO PROFESSORES DE LÍNGUA INGLESA EM (PERFORM)ATIVIDADE NO SERTÃO DOS TOCÓS
Englishing. Práticas linguajeiras. Ações pedagolinguísticas. Consciência crítica. Intercultural.
O fazer pedagógico de professores de Língua Inglesa constitui-se em componente fundamental para o entendimento em relação ao seu processo formativo e, sobretudo, daquilo a que chamamos de Englishing, ou seja, da materialização tanto de sua atuação docente quanto dos usos empreendidos na língua ensinada. Nesse sentido, faz-se precípua a compreensão em torno das práticas linguajeiras vocalizadas pelo professor de Língua Inglesa ao largo de sua produção enunciativa, fenômeno que carece de maior entendimento frente ao que significa, hoje, ensinar e aprender Inglês. Por esse viés, há em nossa presente pesquisa de doutorado uma flagrante vinculação tanto aos estudos relacionados à subversão, acomodação e resistência no uso e ensino do inglês (CLEMENTE; HIGGINS, 2008; CANAGARAJAH, 2008) quanto às noções de agência, performatividade e (re)construção identitária (AUSTIN, 1955; BHAT, 2005; BUTLER, 1997). Desse modo, com o propósito de responder as questões orientadoras da pesquisa, lançamos mão de três instrumentos para a geração de dados (questionário-narrativa, entrevista e excertos enunciativos), além das notas de campo e do currículo do curso. As respostas advindas deste estudo resultam em importantes implicações para o modo como se compreende não apenas a docência numa língua estrangeira, mas a própria metalinguagem desses sujeitos em meio às suas atuações verbais. Assim considerando, os referidos resultados conclamam para um postura formativa que instaure, em meio às ações pedagolinguísticas, uma consciência crítica e intercultural acerca da língua ensinada/aprendida.