Banca de DEFESA: ALISON SILVA FERREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ALISON SILVA FERREIRA
DATA : 29/08/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Webconferência
TÍTULO:

GOVERNANÇA CORPORATIVA E CONSERVADORISMO CONTÁBIL: UM ESTUDO EM EMPRESAS DA B3


PALAVRAS-CHAVES:

Contabilidade. Conservadorismo. Governança Corporativa


PÁGINAS: 84
RESUMO:

Este estudo teve como objetivo analisar o valor consultivo (expertise e influência sociopolítica) dos membros do conselho de administração das empresas listadas na B3 como parâmetros relevantes para impactar o conservadorismo contábil, tendo como variável principal a Expertise (formação, experiências, habilidades e competências) e as Relações sociopolíticas (exposição política e vínculos sociocomunitários) como mecanismos mais específicos para apoiar uma boa governança corporativa. Como variável dependente, utilizou-se o Conservadorismo Contábil de Basu. Os dados deste estudo são secundários, com uma amostra composta por 50 firmas da Bolsa Brasil Balcão (B3) cujo subsetores é de entidades cíclicas e não cíclicas em um período de observação entre 2017 a 2019. O método analítico utilizado neste estudo é análise de dados em Painéis balanceado de efeitos fixos, utilizando E-Views 12. Os resultados indicam que as empresas analisadas possuem membros do conselho de administração com mais características de expertise em relação a vínculos sociopolíticos. Esse parâmetro (expertise) tem efeito positivo e significativo em relação ao conservadorismo, o que é um indício de que conselheiros com mais experiência e habilidades técnicas-profissionais tendem a aumentar o nível de conservadorismo e, portanto, da governança corporativa ajudando as empresas a reportarem prejuízos previamente. A variável que define as características sociopolíticas não obteve significância estatística, embora tenha efeito negativo, tal como definido metodologicamente. O modelo que reporta a combinação destas duas variáveis (hibrida) apresentou efeito moderado, significativo e positivo, o que indica que o valor consultivo dos conselheiros impacta no nível de conservadorismo contábil. Estes resultados permitem aceitar as hipóteses 1 e 3. No entanto, as demais variáveis de governança acrescentadas com a finalidade de melhorar o controle não se apresentaram significativas. Já as variáveis financeiras tamanho da empresa e endividamento indicaram efeito significativo para que os resultados contábeis indesejados sejam reportados antecipadamente. Parcialmente, os modelos apresentaram uma média adequação do coeficiente de determinação ajustado (R² ajustado), com 53,87% para o Modelo 1 e 41,36% para a Representação Matemática 2, índices acima dos registros apresentados pela literatura anterior para esse estimador (conservadorismo), sendo este um traço que diferencia este estudo de outros congêneres. Como um número maior de empresas (e de observações) ajudam a obter resultados mais robustos com dados em painéis, sugere-se a utilização de amostras mais amplas e a ampliação da metodologia utilizada, principalmente avaliando outras características profissionais como proxy de influência comunitária-política. Ademais, pode ser interessante utilizar outras variáveis que ajudam a controlar os efeitos da alta regulação brasileira


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2140457 - ANTONIO GUALBERTO PEREIRA
Presidente - 1523738 - JOSE MARIA DIAS FILHO
Externo à Instituição - MIGUEL ANGEL RIVERA CASTRO - UNIFACS
Notícia cadastrada em: 09/08/2023 13:08
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