Banca de DEFESA: CAMILA VIEIRA DA SILVA DE ASSIS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CAMILA VIEIRA DA SILVA DE ASSIS
DATA : 10/10/2022
HORA: 17:00
LOCAL: sala virtual
TÍTULO:

"VIRANDO O JOGO": TRAJETÓRIAS E NARRATIVAS DE ESTUDANTES NEGRAS NA PÓS-GRADUAÇÃO DO CAHL/ UFRB


PALAVRAS-CHAVES:

trajetórias educacionais; mulheres negras; violência; gênero; raça.


PÁGINAS: 118
RESUMO:

A presente dissertação tem como objetivo analisar trajetórias de estudantes negras da Pós-Graduação do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, destacando a experiência de estudantes negras com a violência no ambiente universitário. Buscamos a partir deste trabalho compreender como tem se construído a trajetórias dessas estudantes, discutindo aspectos do percurso educacional e as especificidades da violência vivenciadas por elas no contexto acadêmico. A construção do estudo o caracteriza como pesquisa qualitativa, articula-se a partir de revisão bibliográfica, aporte teórico fundamentado no pensamento de intelectuais negras, análise de casos de violência ocorridos na universidade divulgados na mídia e entrevistas semiestruturadas com estudantes negras da Pós-Graduação do CAHL/UFRB. No capítulo inicial evidenciaremos sobre a presença da violência de gênero no ensino superior, a partir de uma reflexão interseccional, considerando os diferentes fatores que atravessam o trajeto de mulheres negras. Em seguida apresentaremos uma breve contextualização sobre a consolidação da pós-graduação nas universidades brasileiras, bem como na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Por último, articulamos os relatos das entrevistadas a partir de fatores que se destacam na sua trajetória, apresentando o seu percurso educacional, projetos de vida, dificuldades, estratégias de permanência, experiências com a violência, a importância da rede de afetos na vida de mulheres negras e as vivências das estudantes no ambiente educacional, sobretudo no ensino superior. Pode-se notar que há dificuldade das estudantes conceituarem e identificarem a violência, apesar de reconhecerem que atos violentos fizeram parte de toda a sua vida e que os mesmos impactam diretamente no percurso educacional. Além disso, nota-se que as instituições universitárias não possuem estratégias para prevenção, tampouco para lidar com as situações de violência. Dessa forma apresentaremos alguns aspectos importantes para repensar a estrutura do ambiente universitário, considerando as similaridades e diferenças na experiência dessas estudantes, para pensar possíveis caminhos para refletir novas possibilidades para a experiência de pessoas negras na pós-graduação.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 376.957.705-15 - ANGELA LUCIA SILVA FIGUEIREDO - UFRB
Interna - 2584575 - ROSANGELA JANJA COSTA ARAUJO
Externa à Instituição - DYANE BRITO REIS SANTOS - UFRB
Notícia cadastrada em: 10/10/2022 11:38
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