PPGBIOEVO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIODIVERSIDADE E EVOLUÇÃO (PPGBIOEVO) INSTITUTO DE BIOLOGIA Téléphone/Extension: Indisponible

Banca de DEFESA: RUANE VASCONCELOS BENTO DE ARAÚJO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RUANE VASCONCELOS BENTO DE ARAÚJO
DATA : 22/01/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Salvador, Bahia
TÍTULO:

Estudos taxonômicos e filogenéticos de Geastrum saccatum Fr. (Geastraceae, Basidiomycota)


PALAVRAS-CHAVES:

Basidiomycota, Funga, Gasteroides


PÁGINAS: 75
RESUMO:

Geastrum saccatum foi descrita por Fries em 1829 e representa o primeiro registro do gênero para o Brasil. A descrição feita por Fries é suscinta, tornando-se difícil compreender a definição da espécie. As características e ilustrações apresentadas não permitem que G. saccatum seja identificada de forma crítica para efeitos de precisão do nome do táxon. Fries não indicou o tipo no momento da publicação e não indicou onde o espécime foi depositado. Atualmente, G. saccatum é considerada a segunda espécie mais registrada do gênero no Brasil, de acordo com bancos de dados brasileiros. Devido a sua aproximação com G. lageniforme e G. triplex, G. saccatum é comumente confundida e depositada nos herbários brasileiros de maneira equivocada. Baseado no exposto, o objetivo deste trabalho foi revisar e circunscrever a espécie G. saccatum a partir de materiais brasileiros. Foi solicitado empréstimo de exsicatas identificadas como G. saccatum de coleções de herbários brasileiros: JPB, UFRN-Fungos, URM, ICN e RB – Jabot. Os espécimes foram analisados macro e microscopicamente no Laboratório de Sistemática de Fungos da UFBA. Os procedimentos para análise molecular foram realizados no Laboratório de Genética e Evolução Vegetal da UFBA. Foram utilizados os primers ITS5/ITS4 e ITS1/ITS4, e LR0R/LR5r. A análise das sequências obtidas foi feita com a utilização de softwares específicos para gerar as árvores filogenéticas. A análise filogenética foi realizada com dados concatenados no CIPRES e MrBayes, com Análise de Máxima Verossimilhança (ML) e Análise Bayesiana, respectivamente. No total foram analisadas 168 exsicatas identificadas como G. saccatum (Apêndice 2). Destas, foi possível obter, 30 sequências da região ITS e 46 da LSU, incluindo as contaminações. A partir de análises morfológicas e filogenéticas alguns materiais foram identificados como G. triplex, outros não foi possível identificar a nível específico pelas condições do material, e alguns foi apenas possível confirmar que não se trata de G. saccatum pelas características morfológicas apresentadas. Quatro novas espécies de Geastrum foram propostas dentro da Seção Corollina, além de uma lectotipificação e epitificação serem propostas para Geasturm saccatum. A partir dessas análises, observou-se que é necessário gerar novos dados, incluindo outros primers, para confirmar a identificação dos espécimes dentro do complexo G. saccatum, bem como compreender as subseções dentro da seção Corollina.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 1646424 - BIANCA DENISE BARBOSA DA SILVA
Externo à Instituição - RENATO JUCIANO FERREIRA
Externo à Instituição - RHUDSON HENRIQUE SANTOS FERREIRA DA CRUZ
Notícia cadastrada em: 18/01/2024 11:14
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