Banca de QUALIFICAÇÃO: FERNANDA JULIA BARBOSA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FERNANDA JULIA BARBOSA
DATA : 22/11/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Plataforma Virtual
TÍTULO:

TEATRO PRETO DE CANDOMBLÉ: UM ESTUDO SOBRE ENCENAÇÃO E ATUAÇÃO AFRO-DIASPÓRICAS


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-Chave: Teatro Negro. Candomblé. Processos Criativos. Encenação. Teatro Preto de Candomblé.


PÁGINAS: 262
RESUMO:

Esta pesquisa se inscreve em um contexto poético-reflexivo no cruzamento de três campos: Processos Criativos, Candomblé e Teatro. O objeto disparador são as aproximações, tensões, reflexões e problematização do binômio Candomblé-Teatro, estabelecida na trajetória poética da pesquisadora que em mais de dez anos de prática teatral no cenário profissional gerou nove montagens: Siré Obá – A Festa do Rei; Ogun – Deus e Homem; Oyaci – A filha de Oyá; Exu – A Boca do Universo; Kanzuá – Nossa Casa; Macumba – Uma Gira sobre poder; Traga-me a cabeça de Lima Barreto; Oxum; Pele Negra, máscaras brancas, todas derivadas da pesquisa cênica Ativação do Movimento Ancestral e que derivaram na criação da poética Teatro Preto de Candomblé. Nesse itinerário formativo e criativo, buscou-se realizar de um estudo sobre encenação e atuação afro-diaspóricos e identificar e examinar como os cruzadores teóricos da cena –

Ancestralidade, Afrocentricidade e Encruzilhada – aliam-se aos princípios orientadores da poética teatral da encenadora – Narrativas mito-poéticas, Teatro Ritual e Tradição na Atualidade – e geram os procedimentos orientadores da criação cênica. Nesse contexto, apresenta-se um breve estudo sobre ritualidade, antropologia e história do Candomblé, tendo em vista sua contribuição na construção poética do Teatro Preto de Candomblé, por meio de uma abordagem compreensiva e de uma etnografia crítica em diálogo com autores como Denise Carrascosa, Eduardo Oliveira, Leda Maria Martins, Luiz Rufino, Molefi Kete Asante, e o pensamento de Sotigui Kouyaté, Carlos Vaz, Peter Brook, Eugenio Barba, Inaicyra Falcão, Juana Elbein Santos, Marco Aurélio Luz, Luis Nicolau Páres e Renato da Silveira. A estes se somam entrevistas de artistas de referência do teatro brasileiro como Evani Tavares, Lucélia Sérgio, Iléa Ferraz, Lázaro Ramos, Ângelo Flávio, Zebrinha, Gustavo Melo, Luiz Marfuz dentre outros. Na pesquisa, cinco espetáculos são examinados à luz da construção dos pressupostos do Teatro Preto de Candomblé: Siré Obá – A festa do Rei; Oyaci – A filha de Oyá; Traga-me a cabeça de Lima Barreto; Ogun - Deus e Homem e Pele Negra, máscaras brancas; sendo este último e mais recente espetáculo o foco principal de convergência entre os processos criativos, os cruzadores teóricos e a poética da encenadora.

 

 

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1223119 - LUIZ CESAR ALVES MARFUZ
Interna - 506.832.095-15 - EVANI TAVARES LIMA - UNICAMP
Externa ao Programa - 2326650 - DENISE CARRASCOSA FRANCA
Externo à Instituição - GUSTAVO MELO CERQUEIRA
Externa à Instituição - NOELI TURLE DA SILVA - UNIRIO
Notícia cadastrada em: 17/11/2021 16:48
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