Banca de DEFESA: MARIA AUXILIADORA SANTOS SOARES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIA AUXILIADORA SANTOS SOARES
DATA : 17/12/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Remotamente
TÍTULO:

ASSOCIAÇÃO ENTRE AS TAXAS DE INCIDÊNCIA DE SÍFILIS GESTACIONAL E SÍFILIS CONGÊNITA E A COBERTURA DE PRÉ-NATAL NO ESTADO DA BAHIA


PALAVRAS-CHAVES:

Sífilis congênita; Sífilis Gestacional; Cuidado pré-natal; Sistema de Informação em Saúde; Bahia.


PÁGINAS: 92
RESUMO:

Introdução: A sífilis é uma doença infecciosa crônica, transmitida por meio de contato
sexual, transfusão de sangue ou transmissão vertical; classificada como sífilis adquirida,
gestacional e congênita. A sífilis congênita produz desfechos graves para a gestação e para a
criança e demonstra falha na atenção pré-natal, visto que pode ser evitada a partir da detecção
e do tratamento adequado da sífilis gestacional. Objetivo: Descrever as características, o grau
de completude e distribuição dos casos de sífilis gestacional e congênita e analisar a
associação entre as taxas de incidência da sífilis gestacional e da sífilis congênita com a
cobertura de pré-natal no período de 2007 a 2017 no estado da Bahia. Metodologia: Estudo
ecológico e longitudinal, cujas unidades de análise foram os municípios do estado da Bahia.
Foram utilizados dados secundários, obtidos nas bases de dados dos Sistemas de Informação
em Saúde. As taxas de incidência de sífilis gestacional e de sífilis congênita foram adotadas
como variáveis dependentes, assumindo a cobertura de atenção pré-natal como variável
independente. Foi realizada a análise descritiva dos casos de sífilis gestacional e sífilis
congênita por macrorregião de saúde e estado. A completude dos dados para o estado foi
avaliada pelo percentual de registros com informação ignorada ou em branco em relação ao
total de casos notificados por período estudado. A análise da associação entre os desfechos e a
cobertura do pré-natal foi realizada por meio de dados em painel, utilizando o modelo de
efeitos fixos com resposta binomial negativa, controlada por variáveis socioeconômicas,
demográficas e de tempo. Para processamento e organização dos dados utilizou-se o excel e
para análise o programa StataSE 12. Resultado: A evolução temporal demonstrou aumento
das taxas de incidência de sífilis gestacional e de sífilis congênita no estado e nas
macrorregiões de saúde. O grau de completude foi considerado regular ou ruim para algumas
variáveis. Na análise multivariada houve associação positiva estatisticamente significante
entre cobertura pré-natal e a taxa de incidência de sífilis gestacional, que aumentou em 22% e
25% nos municípios com cobertura de pré-natal entre 45,0% - 64,99% (RR = 1,22; IC95% =
1,11 - 1,33) e acima de 64,99% (RR = 1,25; IC95% = 1,10 - 1,43), respectivamente. Não
houve associação estatisticamente significante entre a cobertura pré-natal e a taxa de
incidência de sífilis congênita. Conclusão: Os achados do estudo indicam que a atenção prénatal
foi eficaz na detecção dos casos de sífilis gestacional, mas não reduziu a taxa de
incidência de sífilis congênita.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1226136 - JOILDA SILVA NERY
Externo à Instituição - MARCIA SAO PEDRO LEAL SOUZA - SESAB
Presidente - 284.048.585-00 - ROSANA AQUINO GUIMARAES PEREIRA - UFBA
Notícia cadastrada em: 03/12/2020 18:29
SIGAA | STI/SUPAC - - | Copyright © 2006-2024 - UFBA