Banca de DEFESA: MANUELLE DE OLIVEIRA INACIO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MANUELLE DE OLIVEIRA INACIO
DATA : 13/12/2019
HORA: 14:30
LOCAL: Sala de Defesa do PPGLinC
TÍTULO:

ASSISTENTES BRASILEIROS DE PLE/PL2 NA FRANÇA:

UM OLHAR INTERPRETATIVO DE NARRATIVAS E EXPERIÊNCIAS


PALAVRAS-CHAVES:

Experiência; Pesquisa narrativa; Práticas identitárias; Alteridade; PLE/PL2


PÁGINAS: 165
RESUMO:

Compreendendo que nos concebemos por meio das interações sociais e humanas, é fundamental refletirmos sobre a noção de experiência (LAROSSA, 2002). Os sujeitos se constituem por meio das suas vivências pessoais e profissionais, na relação com os outros, na interlocução com os saberes institucionais, bem como pela compreensão crítica de si mesmo (JOSSO, 2004). As narrativas de vida são meios pelos quais podemos observar e problematizar as singularidades dos sujeitos frente aos contextos histórico, social e cultural em que se inserem. Sendo assim, propomos uma problematização sobre como a experiência dos participantes do programa “professores assistentes de língua portuguesa” na França pode contribuir para a constituição de suas identidades (HALL, 2004; SILVA, 2014), e alteridades (MIOTELLO, 2014). Além disso, entendemos essa experiência como parte do processo de formação e de conhecimento desses docentes de PLE/PL2 nas escolas em território francês. Situamos a nossa pesquisa nos estudos da Linguística Aplicada e recorremos, ainda, às contribuições teórico-metodológicas da Pesquisa Narrativa (CLANDININ & CONELLY, 2015) que, por estar focalizada na experiência humana, dialoga com várias áreas das Ciências Sociais. Ademais, a Pesquisa Narrativa, inserida no paradigma qualitativo de pesquisa, se caracteriza pela compreensão dos sujeitos a partir de suas interações em um determinado contexto social. Os dados analisados apontam que as identidades dos sujeitos são constituídas a partir das suas experiências. Enquanto alguns se colocam no lugar de reflexão acerca das unidades imaginadas, ou seja, dos discursos reificantes acerca de um espaço, de uma cultura, de um povo; outros se constituem pelas relações pautadas pelas diferenças, pela multiplicidade do discurso. O exercício da alteridade possibilita ao sujeito a reflexão acerca da sua prática docente aliada às suas concepções língua/linguagem/culturas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1372213 - LIVIA MARCIA TIBA RADIS BAPTISTA
Interno - 1748601 - FERNANDA MOTA PEREIRA
Externo ao Programa - 2658192 - JORGE HERNAN YERRO
Externo à Instituição - CARLA DAMEANE PEREIRA DE SOUZA - UFBA
Externo à Instituição - DANIELA RESSURREIÇÃO MASCARENHAS BENEDINI - UNEB
Notícia cadastrada em: 26/11/2019 11:12
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