Prêmio de melhor som do Festival de Brasília: análise sonora dos filmes (2012-2019)
som, análise sonora do filme, cinema contemporâneo
Esta dissertação tem como objeto de estudo o som do filme brasileiro contemporâneo, tomando como corpus de análise oito obras de ficção sucessivamente vencedoras do prêmio de melhor som do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB), a saber: Boa sorte, meu amor (Daniel Aragão, 2012), Exilados do vulcão (Paula Gaitán, 2013), Brasil S/A (Marcelo Pedroso, 2014), Fome (Cristiano Burlan, 2015), Rifle (Davi Pretto, 2016), Era uma vez Brasília (Adirley Queirós, 2017), A sombra do pai (Gabriela Amaral Almeida, 2018) e A febre (Maya Da-Rin, 2019). O referencial teórico e metodológico da pesquisa baseia-se em autores como Aumont e Marie, Bordwell e Thompson, Carreiro e Alvim, Casetti e Di Chio, Chion, Costa, Opolski e Zavala Alvarado. O trabalho tem por objetivo analisar o som de cada um desses oito filmes para responder a duas questões: quais são as estratégias sonoras empregadas nestas obras premiadas por uma das mais importantes instâncias de consagração do cinema brasileiro? E é possível, a partir da análise imanente desse corpus, detectar recorrências que apontem para tendências estéticas e/ou narrativas no que diz respeito ao som do cinema brasileiro recente?