Banca de DEFESA: ANDRÉIA GONÇALVES DE ARAÚJO NUNES RANGEL

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANDRÉIA GONÇALVES DE ARAÚJO NUNES RANGEL
DATA : 07/06/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Instituto de Geociências
TÍTULO:

ESTUDO PETROGRÁFICO E LITOQUÍMICO DO CORPO MÁFICO-ULTRAMÁFICO DA FAZENDA CAMPO DO MEIO, MARCIONÍLIO SOUZA – BAHIA - BRASIL


PALAVRAS-CHAVES:

cumulatos, toleíto, Cráton do São Francisco


PÁGINAS: 41
RESUMO:

O corpo máfico-ultramáfico da Fazenda Campo do Meio, localizado no município de Marcionílo Souza, estado da Bahia, é caracterizado como um lopólito assimétrico com 1300x500m e orientação leste-oeste. Geotectonicamente está inserido no Cráton do São Francisco, mais precisamente no Bloco Jequié, intrudido entre as encaixantes granulíticas chonockíticas. Litologicamente, o corpo apresenta estratigrafia invertida, sendo constituído por peridotitos (dunito, harzburgito e lherzolito) piroxenitos (olivina-ortopiroxenito, olivina websterito, websterito, hornblenda piroxenito e piroxênio hornblendito) e, por fim, hornblenda gabronorito como representante máfico. As rochas ultramáficas apresentam graus variados de serpentinização, além de processos pós-magmáticos de cloritização e talcificação. Todavia, as texturas primárias não foram completamente obliteradas, preservando assim a natureza ígnea do corpo, exibindo paragênese primária representada por forsterita/crisólito, espinélio (hercinita/magnetita), enstatita, augita e magnésio-hbl. Na rocha máfica, a deformação foi mais expressiva, com paragênese formada por magnésio-hbl, diopsídio e labradorita. Os diagramas binários de elementos maiores, traço e terras raras demonstram que apesar dos eventos pós-magmático que afetaram as rochas, não houve interferência significativa no quimismo original das rochas, onde apresentam olivina e ortopiroxênio como as principais fases controladoras do fracionamento das rochas ultramáficas. A partir dos dados litoquímicos, o corpo é caracterizado com uma intrusão de natureza toleítica continental e afinidades com magmas komatiíticos. Em dados geotermobarométricos é verificado que a temperatura de cristalização do corpo foi de 1325 a 1704ºC e temperaturas de reequilíbrio metamórfico foram de 869ºC com pressão em torno de 4 a 4,5 kbar compatível com os dados de pressão para as rochas encaixantes granulíticas. Os dados deste artigo serão publicados na Revista Pesquisa em Geociências (UFRGS), como requisito básico para o diploma do mestre no Programa de Pós-graduação da Universidade Federal da Bahia (UFBA).


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1295799 - ANGELA BEATRIZ DE MENEZES LEAL
Externo ao Programa - 1248799 - REINALDO SANTANA CORREIA DE BRITO
Externo à Instituição - MARIA ZÉLIA AGUIAR DE SOUZA - UFMT
Notícia cadastrada em: 28/05/2019 12:05
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