O uso do pretérito perfeito composto no espanhol mexicano
Aspecto léxico; língua espanhola; variedade mexicana; pretérito perfeito composto; variação morfossintática; PRESEEA
A variação do espanhol não se restringe apenas a diferenças léxicas e fonológicas, mas também a diferenças morfossintáticas. Nesse sentido, uma das diferenças morfossintática que vem sendo debatida está relacionada com o uso do pretérito perfeito composto (PPC). Levando em consideração que esse tempo verbal na variedade mexicana é diferente do espanhol em geral, o objetivo principal deste trabalho é analisar o uso do PPC na Ciudad de México e Monterrey, afim de verificar qual valor aspectual está vinculado ao PPC do espanhol mexicano. À vista disso, este trabalho segue à luz da Teoria de Princípios e Parâmetros na sua versão Minimalista. Esta pesquisa desenvolve um estudo qualitativo e quantitativo, visto que os dados analisados servem de base para a verificação e compreensão se tal fenômeno empregado no espanhol mexicanoO é diferente do espanhol em geral. A forma de coleta dos dados ocorreu através de um corpus oral que advém do Proyecto para el Estudio Sociolinguístico del Español de España e América (PRESEEA). Os resultados obtidos demonstram que o PPC está vinculado aos dois valores aspectuais: pontual e durativo.