Importância da Conservação de Áreas Verdes e Criação de Áreas Protegidas em Zonas Urbanas: Um Estudo das Capitais Brasileiras no Bioma da Mata Atlântica
Mata Atlântica; Áreas Verdes Urbanas; Unidades de Conservação; Áreas protegidas; Conservação
Nas cidades, o pouco que resta da vegetação remanescente de Mata Atlântica sobrevive em unidades de conservação, áreas verdes, parques urbanos e/ou pequenos fragmentos florestais que garantem a conservação da biodiversidade, o abrigo de espécies endêmicas ameaçadas de extinção, as interações, funções e processos ecológicos, além do fornecimento de serviços ecossistêmicos para o bem-estar da sociedade. Os dados do Atlas da Mata Atlântica (SOS Mata Atlântica & INPE, 2022) revelam uma situação dramática: do total de 69.328 ha da área total do município de Salvador (BA), apenas 3.363 ha possuem remanescentes de Mata Atlântica, o que corresponde a apenas 9,75% do seu território. Dentre as 16 capitais brasileiras que estão sob domínio desse bioma, Salvador ocupa o 14ª lugar. Sendo assim, o presente trabalho consiste em caracterizar a importância da conservação de áreas verdes e criação de áreas protegidas em zonas urbanas, avaliando o percentual de Remanescentes de Mata Atlântica sob proteção de Unidades de Conservação (UCs) de Proteção Integral nas capitais brasileiras de domínio do bioma e desenvolver uma aplicação prática na forma de um mapa interativo para fomentar o turismo ecológico e cultural na cidade de Salvador (BA). O estudo busca fortalecer a conscientização sobre a manutenção das áreas verdes em zonas urbanas e fornecer subsídios para a formulação e aprimoramento de políticas públicas municipais e outras estratégias de conservação dos remanescentes de mata atlântica