Banca de DEFESA: UDEMARIO MAIA RIBEIRO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : UDEMARIO MAIA RIBEIRO
DATA : 23/10/2019
HORA: 09:00
LOCAL: IBIO UFBA
TÍTULO:

ECOLOGIA E CONSERVAÇÃO DO GUIGÓ-DE-COIMBRA-FILHO (Callicebus coimbrai): A CAMINHO DA EXTINÇÃO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SALVADOR, BAHIA?


PALAVRAS-CHAVES:

Conservação. Callicebus coimbrai. Mata Atlântica. Salvador. Extinção


PÁGINAS: 45
RESUMO:

O Brasil possui o maior número de espécies de primatas não humanos do planeta. São atualmente descritas 139 espécies e subespécies. Distribuídas da região amazônica ao Rio Grande do Sul. No entanto, quando confrontados o número total dessas espécies com o número de primatas classificados em alguma categoria de ameaça, quase um terço desses mamíferos encontrados no país, correm o risco de desaparecer. O guigó-de-coimbra-filho (Callicebus coimbrai) foi descrito por Kobayashi e Langguth em 1999 e consta na categoria em perigo de extinção nas listas da IUCN e do Instituto Chico Mendes para a Conservação da Biodiversidade. Alguns grupos de guigós podem ser encontrados na região metropolitana de Salvador, Bahia, dentro dos limites da Área de Proteção Ambiental Joanes-Ipitanga, entre os municípios de Simões Filho e Candeias. As pressões de urbanização exercidas sobre esses fragmentos e a crescente perda da cobertura florestal estão contribuindo de forma significativa para o desaparecimento das populações de primatas nesta região. O objetivo deste estudo foi conhecer aspectos da localização, ecologia e comportamento de C. coimbrai no entorno da Represa Joanes 2, para com a divulgação dos resultados colaborar com medidas de conservação dessa espécie. Os dados foram coletados através de expedições a campo em intervalos aleatórios, no período de 2013 a 2018, num total de quarenta e dois dias de esforço amostral, utilizando-se da técnica de playback para atrair os grupos de guigós. A partir da coleta de fezes e registro de som produzido pela vocalização dos guigós foi possível descrever alguns parâmetros dessas amostras. O fato do grupo de guigós, acompanhado por quase seis anos em um dos fragmentos, ter permanecido habitando este fragmento, mesmo com o tamanho reduzido da área de vida e as ameaças de caça, demonstra a persistência da espécie aos impactos antropogênicos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 019.826.689-89 - MARCOS ROBERTO ROSSI DOS SANTOS - UFRN
Externo ao Programa - 1679716 - HILTON FERREIRA JAPYASSU
Externo à Instituição - JOAO PEDRO SOUZA ALVES - UFPE
Notícia cadastrada em: 01/10/2019 11:39
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