PGMICRO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MICROBIOLOGIA (PGMICRO) INSTITUTO DE BIOLOGIA Teléfono/Ramal: No informado

Banca de DEFESA: ANDREA MARCOS BAQUEIRO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANDREA MARCOS BAQUEIRO
DATA : 19/06/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Remota
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DOS FATORES AMBIENTAIS ASSOCIADOS À SOROPOSITIVIDADE PARA LEPTOSPIRA SPP. EM CÃES RESIDENTES DE ASSENTAMENTOS URBANOS INFORMAIS EM SALVADOR, BRASIL


PALAVRAS-CHAVES:

 leptospirose canina, soroprevalência, MAT, qPCR, fatores ambientais.


PÁGINAS: 92
RESUMO:

A leptospirose canina é uma doença infecciosa endêmica no Brasil, com casos relatados em todo o país. Esta doença representa um problema significativo para a saúde pública e veterinária devido à sua alta prevalência, especialmente em áreas urbanas densamente povoadas como São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, e ao seu potencial de transmissão zoonótica. No entanto, na cidade de Salvador, já se passaram mais de 10 anos desde o último estudo sobre a leptospirose canina em comunidades urbanas. Por isso, nosso objetivo foi identificar fatores sociodemográficos e ambientais associados à soroprevalência de Leptospira em cães de comunidades urbanas de Salvador, Bahia, Brasil. Entre 2021 e 2023, conduzimos um estudo transversal nas áreas de Marechal Rondon e Pau da Lima. Foram coletadas amostras de sangue de cães por punção venosa e amostras de urina por cateterismo ou micção espontânea. As amostras de soro foram testadas pelo Teste de Aglutinação Microscópica (MAT) e as de urina por qPCR, usando o gene LipL32 como alvo. Casos positivos foram definidos por títulos de 1:100. Uma bateria de 12 cepas de diferentes espécies foi testada, identificando L. interrogans, sorovar Copenhageni, como a mais frequente (69/81). À proximidade a cursos d'água, variáveis relacionadas ao cuidado dos animais, presença de quintal nos domicílios e a frequência de visitas das autoridades de controle de zoonoses foram fatores determinantes na prevalência do patógeno na comunidade (P≤0.05). Outros sorovares foram identificados, e observou-se a presença de cães liberando grandes quantidades do patógeno na comunidade. Embora os cães possam não estar atuando como transmissores, eles funcionam como sentinelas da circulação de diferentes sorovares. Novos estudos sobre o bem-estar animal e intervenções específicas são necessários para desenvolver estratégias eficazes para combater a leptospirose canina em comunidades vulneráveis.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2187819 - FEDERICO COSTA
Externo ao Programa - 3145830 - CLEBER CREMONESE - UFBAExterna à Instituição - IANEI DE OLIVEIRA CARNEIRO - UFBA
Externo à Instituição - HERNÁN DARÍO ARGIBAY - Fiocruz-Ba
Externa à Instituição - DAIANA SANTOS DE OLIVEIRA - Fiocruz-Ba
Externa à Instituição - JAQUELINE SILVA CRUZ - Fiocruz-Ba
Notícia cadastrada em: 12/06/2024 15:34
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