A economia do patrimônio cultural imaterial na Chapada Diamantina:
territórios simbólicos dos saberes e fazeres
Palavras-chave: economia do patrimônio imaterial; saberes e fazeres; construção tradicional
O trabalho identifica a economia do patrimônio cultural imaterial vinculada aos saberes e fazeres tradicionaisque promoveram os processos de formação territorial no sertão baiano. A análise dedica-se, sobretudo, à atividade da construção tradicional na Chapada Diamantina e aos ofícios que usam o barro como matéria-prima no município de Morro do Chapéu, a exemplo dos oleiros e adobeiros. Para isso, utilizamos as informações do inventário dos mestres artífices da construção tradicional da Chapada Diamantina, realizado pela UFBA e Iphan. Consideramos as disputas entre os modelos de produção tradicional e contemporâneo no campo dos territórios simbólicos. Deste modo conseguimos compreender as dinâmicas de territorialização, desterritorialização e reterritorialização das estruturas da construção tradicional na Chapada Diamantina e em Morro do Chapéu.