Banca de QUALIFICAÇÃO: RHAISSA COELHO ANDRADE

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RHAISSA COELHO ANDRADE
DATA : 19/09/2025
HORA: 14:00
LOCAL: RNP
TÍTULO:

Nanopartículas de óleo de palma híbrido utilizando casca de pitaya (Hylocereus polyrhizus): Desenvolvimento, caracterização e estabilidade de 60 dias de óleo de palma bruto híbrido


PALAVRAS-CHAVES:

Casca de pitaya; Nanoencapsulação; Óleo de palma bruto híbrido; Compostos bioativos; Estabilidade; Sustentabilidade.


PÁGINAS: 41
RESUMO:

A casca da pitaia vermelha (Hylocereus polyrhizus) representa um subproduto agroindustrial pouco explorado, apesar de conter compostos de interesse funcional. O óleo de palma bruto híbrido, por sua vez, destaca-se pelo alto teor de carotenoides e tocoferóis, embora apresente alta suscetibilidade à oxidação. Nesse contexto, a nanoencapsulação surge como uma alternativa promissora para potencializar o uso da casca da pitaia vermelha e aumentar a estabilidade de seus constituintes lipídicos. Este estudo teve como objetivo desenvolver e caracterizar nanopartículas de óleo de palma bruto híbrido utilizando casca de pitaia vermelha liofilizada como material encapsulante, propondo uma abordagem inovadora e sustentável. Dentre as oito formulações avaliadas por planejamento fatorial, a composta por 150 mg de óleo de palma híbrido e 150 mg de casca de pitaia liofilizada foi selecionada para caracterização. Esta formulação foi analisada em termos de propriedades físico-químicas, térmicas e morfológicas, bem como sua estabilidade físico-química ao longo de 60 dias a 4 ± 1 °C. As nanopartículas exibiram uma alta eficiência de encapsulamento (95,6 ± 2,6%) e retiveram o conteúdo total de carotenoides em comparação ao óleo livre (100%; 1386,8 ± 21,2 µg/g), além de betalaínas na concentração de 2,40 ± 0,01 mg/g. A caracterização indicou boa estabilidade física ao longo de 60 dias a 4 ± 1 °C, com tamanho médio variando de 331,5 a 351,8 nm, PDI de 0,35–0,36 e potencial zeta próximo a ± 30 mV. Apesar da degradação parcial dos carotenoides totais e betalaínas durante o armazenamento, a atividade antioxidante permaneceu mais estável em comparação com suas formas livres. Análises térmicas e morfológicas confirmaram a integridade estrutural das nanoestruturas. Esses resultados destacam a viabilidade do uso da casca de pitaya como um material encapsulante sustentável, com potenciais aplicações em alimentos funcionais, nutracêuticos, cosméticos e farmacêuticos, agregando valor a um subproduto agroindustrial.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 1207070 - DEBORAH MUROWANIECKI OTERO
Externa ao Programa - 1171096 - LARISSA SANTOS ASSUNCAO - UFBAExterna à Instituição - LAURA MARTINS FONSECA
Notícia cadastrada em: 09/09/2025 13:10
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